13 - O beijo

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Adrien:— Tudo bem, Mari. Já disse que não fujo de um bom desafio...

   Adrien se levantou, chegou perto da azulada e lhe estendeu a mão. Ela ficou de pé na sua frente, bem mais baixa que ele. Ele colocou uma mão em sua nuca entre os seus cabelos. A outra mão ele puxou sua cintura, levemente.

Adrien:— Posso?

Mari:— Po...pode...

   Então ele a beijou

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   Então ele a beijou. Suavemente. Alya quase gritou, mas Nino foi mais rápido e enfiou uma uva em sua boca. Então eles ficaram ali, presos naquele beijo. Não tinha som, não tinha ninguém na sala. Só eles dois. Só um beijo quente e desejado. Mari ficou na ponta dos pés e passou os braços pelo pescoço de Adrien. Ele a puxou para perto de seu corpo e a apertou com força. Alya e Nino estavam sem reação. Então Alya esbarrou em uma das taças fazendo- a cair no chão e quebrar. O barulho assustou o casal que se separou rapidamente.

Alya: — Desculpa, gente, não queria atrapalhar vocês...

Mari:— Que isso amiga...tudo bem...deixa que eu limpo isso pra você...
  
    Mari pegou os cacos no chão e foi para a cozinha buscar um pano. Alya foi atrás.

Alya:— Amiga do céu, que beijo foi aquele?

Mari:— Eu não sei, Alya...eu não consegui parar...foi como se eu não controlasse meu corpo...

Alya:— Amiga, eu acho que você está apaixonada!

Mari:— Não Alya, não posso estar. Você sabe da história, nós temos um contrato. Segunda feira ele vai embora e tudo acaba.

Alya:— Amiga, pelo que eu vi, ele também gostou do beijo e também não queria parar...

   Na sala, com Adrien e Nino:

Nino:— Cara, que beijaço, ein? Bendita hora que resolvemos brincar disso - disse rindo e cutucando o loiro...

Adrien:— Nino, não sei o que deu em mim. Era pra ser só um beijo, mas...eu não consegui parar...essa mulher mexe comigo de um jeito que nunca ninguém fez antes. Foi como se o tempo tivesse parado e nada mais importasse.

Nino:— Ih, cara, acho que tu tá apaixonado, ein?!

Adrien: — Talvez...eu não sei Nino, sinceramente não sei. Só sei que nunca senti nada assim.

Mari:— Ai, amiga, como é que eu volto pra sala e encaro ele agora?

Alya:— Deixa disso! Vamos lá que a vida continua. Você vai agir naturalmente. Foi só um beijo, fica calma. Vamos ver como ele vai se comportar também.

Mari:— Ok, mas já chega dessa brincadeira, tá?

   Alya concordou e elas voltaram pra sala. Adrien estava sentado, olhou para Marinette que tentou agir com naturalidade, embora suas mãos tremessem e seu coração estivesse acelerado.

Nosso amor em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora