Nosso amor em Paris

8 - Dia de picnic

    Era quarta feira. O dia amanheceu quente e  ensolarado. Depois de alguns dias frios, andar no sol seria uma ótima ideia. Adrien já estava acordado, sentado à mesa com seu laptop. Marinette acordou, fez suas higienes e foi dar bom dia ao loiro.

Mari: — Bom dia flor do dia! - disse sorridente

Adrien: — Bom dia princesa -disse meio que sem se dar conta...

Mari: —Princesa?

   Adrien corou...

Mari:— É verdade, estou mesmo me sentindo como uma princesa esses dias em companhia de vossa alteza - riu

   O que temos para fazer hoje?

Adrien: — Tínhamos um almoço de negócios, mas foi cancelado. Por enquanto não temos nada para fazer.

   A menina logo se animou e teve uma ideia:

Mari: —Já que não temos nada pra agora, posso te chamar para um compromisso comigo?

Adrien: —Compromisso, com você? Do que se trata?

Mari: — Apenas vá se trocar e deixe que eu cuido do resto.

   Adrien não entendeu bem, mas foi tomar banho e se vestir. Enquanto isso Mari ligou para a cozinha do Hotel e pediu que preparassem uma cesta de picnic: ela queria levar o loiro para tomar café da manhã no parque. Logo Adrien saiu do banheiro e já ia colocar seu terno quando a mestiça o interrompeu:

Mari: — Ei, pra que essa formalidade toda?

Adrien: — Você não me disse aonde vamos, e eu sempre ando assim...

Mari:— Pois vá já mudar essa roupa e colocar algo informal e confortável.

Adrien: —Se me disser aonde vamos, posso me arrumar adequadamente.

Mari:— É uma surpresa! Mas já lhe dei o código de vestimenta - disse rindo. Agora anda logo que estou com fome!

Adrien:— Me parece que você está sempre com fome - riu

   Marinette foi até o banheiro e se arrumou. Logo chamou o loiro para descerem.

Adrien:— Não vamos tomar café da manhã?

Mari:— Isso faz parte da surpresa...

   Pegaram o elevador e ela pediu a chave do carro.

Mari: —Posso dirigir? Quero te levar a um lugar...

Adrien consentiu e lhe deu as chaves

Mari:— Me espere na entrada do Hotel, eu já te pego lá.

   Marinette foi em direção a cozinha, pegou a cesta, pediu uma toalha para por no chão e foi para a garagem. Colocou a cesta na mala do carro e foi buscar Adrien.

Adrien: —Demorou...achei que ia fugir com meu carro- disse rindo

Mari:— Confesso que foi tentador, mas ter a sua companhia é melhor do que dirigir essa belezinha.

   Adrien sorriu. Entrou no carro e ela saiu dirigindo, fazendo um caminho maior por um lugar mais bonito. Adrien ia distraído olhando a cidade. Já tinha ido a Paris algumas vezes, mas sempre a trabalho, sempre correndo. Nunca tinha prestado atenção em como a cidade era bonita. Marinette cantarolava em francês, bem baixinho, até que ele começou a prestar atenção em sua voz.

Adrien: —Até sua voz é perfeita, como consegue?

Mari:— Como consigo o que?

Adrien: —Ser perfeita em tudo o que faz. Ainda não agradeci pela noite de ontem. Você foi uma excelente companhia. Acho até que o Nathaniel gostou bastante de você também.

Mari:— Ah, obrigada. Não sou perfeita não Adrien, são seus olhos...e o Nathaniel é um fofo, uma pessoa que vale a pena ter como amigo.

   Adrien não se conteve e deixou escapar:

Adrien:— Só como amigo?

Mari: —Sinto uma pontinha de ciúmes ou é impressão minha? - riu

Adrien: — Claro que não, só quero ter certeza do que está acontecendo a minha volta. E além do mais, não tenho direito nenhum de ter ciúmes de você.

Mari:— Não me importaria se tivesse ciúmes - sussurrou- ok, então, só para vc saber, Nathaniel é um excelente desenhista e, como eu gosto de desenhar croquis, apenas trocamos informações e elogios a respeito. Nada mais que isso.

Adrien ( aliviado): —Tudo bem.

   Chegaram ao parque. Mari estacionou e pediu que Adrien pegasse a cesta na mala.

Adrien: —O que é isso?

Mari: — É a surpresa, agora vamos.

   Ela pegou na mão do rapaz e foram procurar uma árvore com uma boa sombra em um belo gramado. Acharam um cantinho aconchegante, perto de um lago cheio de patos.

Mari:— Aqui está perfeito.

   Tirou uma toalha bem grande da cesta e esticou na grama e ajoelhou.