Por um capricho do destino Marinette conhece Adrien em Paris. O que era pra ser um trabalho se transforma em um romance único. Traições e novas amizades completam essa história cheia de surpresas e paixões...
Enquanto eles conversavam, Marinette observou um guardanapo ao lado de Nathaniel com um desenho do rosto de uma criança que estava na mesa ao lado.
Mari: —Nathaniel, que lindo! Foi você quem fez?
Nathaniel: — Sim, fui eu. Você gostou?
Mari: —Está incrível! Você desenha muito bem!
Nathaniel: — Obrigado. Gosto de desenhar pessoas, observar suas expressões...você tem um rosto muito bonito Marinette, quem sabe eu não te desenhe um dia...
Mari: —Nossa Nathaniel, seria uma honra! Sabe, eu também desenho um pouco...mas só roupas, não sei desenhar pessoas.
Nathaniel:— Que legal! Temos algo em comum então, gostamos de desenhar! Quem sabe um dia eu te ensino a desenhar rostos e você me ensina a desenhar roupas?
Mari: — Seria incrível!
Nathaniel:—Eu sou arquiteto. Gosto do que faço. Mas desenhar pessoas é a minha paixão. Me sinto completamente eu, sabe? Decifrar as expressões dos outros, captar um pensamento em um olhar...é mágico!
Mari:— Nossa, você é realmente muito apaixonado pelo que faz! Eu te entendo. Gosto de ir a lugares bonitos para buscar inspiração para os meus desenhos...uma vez, estava em uma praça cheia de pombos, então veio a ideia e criei um chapéu bordado e com penas...ficou incrível! Até ganhei um prêmio na minha escola por ele!
Nathaniel: —Podemos combinar qualquer dia desses, eu faço um desenho desse seu lindo rosto e você faz uma roupa estilosa pra mim, que tal?
Mari:— Super combinado! Isso vai ser demais!
Adrien estava focado no seu assunto de trabalho, mas não deixou de perceber o quanto Marinette se sentia à vontade conversando com Nathaniel. Eles nunca se viram - pensou - como ela pode se sentir tão confortável com um estranho? Se bem que eu também sou um estranho e ela dormiu na mesma cama que eu logo da primeira vez que nos vimos...Ah, essa menina...por que eu fico pensando nessas coisas? Por que me incomoda tanto vê-la tão sorridente com Nathaniel? Foco, Adrien, isso e só um trabalho. Ela é sua acompanhante, contratada e nada mais... Estava levemente distraído quando ouviu a voz grave do sr Kurtzberg:
Sr Kurtzberg: —Sinto muito Adrien, mas não vou mudar de ideia. Ou você mantém a padaria ou eu não vou lhe vender o prédio. Posso lhe dar mais um tempo para pensar a respeito, mas não demore, tenho outras pessoas interessadas naquele imóvel.
Adrien:— Tudo Bem sr Kurtzberg, logo conversaremos novamente.
Todos se despediram Adrien fez questão de pagar a conta e foram embora. Já de volta ao hotel, logo que chegaram no quarto Adrien foi tomar banho.
Adrien: —Marinette, vou tomar um banho. Não se preocupe que não vou dormir na banheira, mesmo assim vou deixar a porta aberta caso você decida querer me salvar de novo...*deu um sorrisinho sarcástico*
Mari:— Eu me preocupei e você ainda faz piada...*respondeu corando
Então Adrien foi para o banho. Mari tirou os saltos, soltou o cabelo e se jogou na cama. Logo Adrien saiu e, como ainda estava cedo, perguntou se ela gostaria de ver um filme.
Mari: —Claro - respondeu sorridente- mas será que a gente pode pedir uma pizza?
Adrien:—Pizza? Mas acabamos de jantar!
Mari:— Eu não sei em que mundo vc vive Adrien, mas essas comidinhas de rico não me satisfazem. Saímos tão rápido de lá que eu nem vi as sobremesas... - disse rindo
Adrien: —Tudo bem fominha! Não sei como pode caber tanta fome num corpinho tão pequeno...
Mari: —Sabe de nada, inocente! Tenho um buraco negro dentro de mim...- disse rindo muito
Adrien soltou uma gargalhada e Mari parou, quase que hipnotizada...
Adrien: —O que foi? -disse ele quase enxugando uma lágrima
Mari:— Alcancei meu objetivo *susurrou*. Sabe, Adrien, vc deveria sorrir mais vezes. Vc é bonito, mas quando sorri...chega a iluminar o ambiente...
Adrien corou! Sentiu seu coração acelerar...o que aquela menina estava fazendo com ele? Que feitiço era aquele? Não, não podia se deixar levar por emoções bobas...não iria passar por aquilo outra vez, não depois de tudo... Pediram a pizza e uma garrafa de vinho. Conversaram tanto sobre tantas coisas que até se esqueceram do filme.
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