Por um capricho do destino Marinette conhece Adrien em Paris. O que era pra ser um trabalho se transforma em um romance único. Traições e novas amizades completam essa história cheia de surpresas e paixões...
Pegou sua bolsinha e foi para o bar do hotel. Sentou no bar e pediu uma só uma água, não queria cheirar a bebida. Já eram 19:35h e nada do Adrien chegar. Será que ele esqueceu?—pensou a mestiça. —Depois de todo esse trabalho, se ele não vier... Então pelo espelho do bar ela vê que Adrien estava chegando e parecia estar procurando alguém. Mari estava de costas pra ele e então ela se virou.
Adrien:— Marinette?—olhou surpreso e quase babando
Mari: — Vc está atrasado!
Adrien:— Vc está deslumbrante!
Mari: — Vc está perdoado! - riu docemente
Adrien lhe estendeu a mão e os dois foram para o carro.
Mari:— Isso até parece um encontro...- riu
Adrien:—É só um jantar de negócios - mas não me importaria se fosse um encontro, pensou
Ele abriu a porta e antes que ela entrasse ela brincou:
Mari:— Não quer que eu dirija dessa vez?
Adrien: — Qualquer sono ou cansaço meu desapareceu assim que eu entrei naquele bar...
Marinette não esperava aquela resposta e corou. Logo entrou no carro e tentou dispersar pensamentos bobos que insistiam em rodear a sua cabeça. Mas como? Como poderia não pensar naqueles lindos olhos verdes? E seu sorriso? Ela queria muito ver um grande sorriso do loiro, devia ser lindo como todo o resto, mas ele era sempre tão sério, tão fechado. Taí: ela decidiu que sua meta seria fazer ele dar um grande sorriso, senão uma gargalhada: assim ela teria um foco e pararia de pensar bobagens...
Logo chegaram ao restaurante. Adrien desceu do carro e abriu a porta para ela. Ela sorriu e logo entraram em um lugar muito bonito e refinado. Uma suave música ambiente deixava o clima entre eles menos tenso. Adrien parecia confortável com aquela situação. Marinette estava um pouco nervosa, estava muito concentrada em não tropeçar com aquele salto. Não podia passar essa vergonha logo no primeiro dia. Manteve-se firme, respirou fundo e continuou de braço dado com o loiro até chegarem à mesa reservada. E lá estavam esperando por eles um senhor elegante de cabelos grisalhos e um jovem rapaz ruivo e muito bonito.
Sr Kurtzberg: — Nós já pedimos um whisky. Fiquem à vontade para fazerem o pedido de vocês.
Adrien: — Eu acho que hoje vou querer um vinho. O que vc deseja, Marinette?
Mari: — Acho que vou querer um Chardonnay...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Adrien:— Boa escolha. Para mim traga um bom tinto encorpado, sua melhor garrafa.
Garçom: —Pois não senhor, eu já volto.
Então os quatro começaram a falar de assuntos aleatórios enquanto esperavam a bebida. Logo fizeram os pedidos e jantaram para depois tratarem do assunto ao qual os levou ali.
Adrien:— Então sr Kurtzberg, já está pronto para me dizer o valor que quer pelo seu prédio?
Sr:— Sim, Adrien. Vc bem sabe o quanto aquele prédio significa pra mim.
Adrien: — Sei sim, por isso não fiz proposta alguma ainda. Estou esperando pelo seu preço.
Sr: — Adrien, vc sabe que o problema não é o preço. Naquele prédio funciona uma padaria que foi do meu avô. Mesmo ela não sendo mais administrada por mim, tem um valor sentimental muito grande. Sem contar as famílias que dependem dela. Eu farei um preço justo, mas só venderei o prédio se você me prometer que vai manter a padaria lá, com todos os seus funcionários.
Adrien: — Entendo, mas o senhor sabe que minha empresa não tem nenhum tipo de ligação com uma padaria. Queremos seu prédio pela estrutura e localização, e no lugar da padaria colocaríamos uma grande loja com uma grande vitrine. Não posso ter uma padaria na entrada de uma empresa de moda.
Marinette pensou: *moda? Ele trabalha com moda? O que será? Interessante...nunca chegamos a conversar sobre qual que era o trabalho do Adrien...