23 - A despedida

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    Eles dormiram abraçadinhos aquela última noite. A segunda feira amanheceu e Adrien se despediu e partiu. Alya avisou a amiga que teria aula, mas Marinette decidiu não ir. Estava muito deprimida pra sair da cama. Logo o entregador bateu a porta. Alguns móveis estavam chegando e ela mandou que colocassem tudo na sala. Mais tarde pediria ajuda de Alya para arrumar tudo.

   De tarde Adrien ligou pra avisar que chegou. Sua voz também estava chorosa, os dois choraram de saudade, mas combinaram que iriam ser fortes ou aquilo não ia dar certo. Mari contou que alguns móveis chegaram e ele contou que estava indo ver Gabriel. Não queria esperar nem mais um dia para ter aquela conversa com o pai.

   Os dias foram passando. Marinette e Alya iam arrumando o ap novo e Alya também comprara algumas coisas para o ap dela. Nino transformou o antigo quarto de Marinette em um estúdio de som para o seu trabalho de DJ. Marinette voltou para seu antigo emprego na cafeteria. Por mais que Adrien falasse que ela não precisava trabalhar, aquilo a ajudava a passar o tempo e a ocupar a cabeça.

   Um mês se passou e nada de Adrien voltar. Seu trabalho envolvia várias áreas e ele tinha que arranjar substitutos competentes para todas elas. Nesse mesmo tempo a obra do Edifício Agreste estava a todo vapor, tudo comandado por ele de longe. Nathaniel estava à frente do projeto e tudo corria perfeitamente bem. A padaria também já estava quase pronta, faltava só a parte que seria transformada em mercadinho. Marinette se dedicava de corpo e alma ao seu curso. Seus desenhos estavam cada vez melhores. A cada novo desenho ela mandava uma foto para Adrien, que era só elogios. Tudo estava bem, menos a saudade que tinha do loiro.

   Mais um mês se passou e estava chegando o aniversário de Marinette. Alya estava empolgada.

Alya:— Amiga, o que vamos fazer no seu aniversário, ein?

Mari:— Sei lá Alya, não estou no clima para comemorações.

Alya: — Ai amiga, sai dessa fossa...o Adrien não ia gostar de saber que você está assim...

Mari:— Eu sei, mas eu não consigo...já tem mais de dois meses Alya...eu sabia que ia demorar, mas não pensei que fosse tanto...

Alya:— Eu te entendo, amiga. Mas olha, seu niver é domingo e você não vai trabalhar...pelo menos deixa eu e o Nino te levarmos pra jantar, vai...por favor!!! Só nós três, como nos velhos tempos...

Mari:— Tá bom, vai, você venceu! A gente sai pra jantar. Mas nada caro, tá?

Alya:— Combinado!

    A semana passou normalmente, Mari e Adrien se falavam todos os  dias. Ele dizia estar arrasado por não poder estar com ela no seu aniversário, mas que iria compensá-la depois. Na manhã de domingo bateram no ap de Marinette: era um entregador com um buquê gigante de rosas vermelhas e uma cesta de café da manhã maravilhosa, com tudo que se tem direito. Mari pegou o cartão que dizia "Uma rosa por cada ano que pretendo passar com vc. Tome seu café da manhã pensando em mim. Aproveite seu dia, não quero tristeza ou choro hoje. Mais tarde te ligo. Te amo...Adrien"

   Mari adorou a sua surpresa

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   Mari adorou a sua surpresa. Seu celular tocou e era sua mãe. Falaram- se um pouco e logo Alya bateu à porta. Deu de presente para a amiga um cordão de ouro com um coraçãozinho pendurado e dentro dele uma foto das duas juntas. Marinette amou e Alya mostrou que estava usando um igual, porque elas seriam melhores amigas para sempre. Mari mostrou as flores e chamou Alya para tomarem o café da manhã que ela ganhou juntas. Passaram o dia em casa. Mari resolveu fazer um bolo de chocolate pra passar o tempo e também porque Alya fazia questão de cantar parabéns. Já eram quase 18h e Adrien ainda não tinha ligado. Alya tentava acalmar sua amiga que estava cada vez mais murchinha...

Nosso amor em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora