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Eu estou viciada em postar capítulos aqui, vou procurar um psicólogo 🤧
Esse capítulo foi o que mais me partiu o coração de escrever (o próximo principalmente), da vontade de pegar todos esses fofinhos e colocar em um potinho pra proteger da maldade do mundo! Eu fico toda bobinha em como os garotos fazem de tudo pra deixar a Bruna melhor, em como eles apoiam ela... Fico toda bobinha em como as meninas e o Noah são super maduros pra entender a relação deles... Acho que agora vcs já conseguiram entender o pq dela ser tão próxima deles, né?
Ja vou adiantando que podem preparar os lencinhos, porque o próximo capítulo é narrado pela Bruna e tá de partir o coração😭

Dei duas batidas na porta e ouvi Bruna fungar, continuei ali na porta esperando por uma autorização para que ela me deixasse entrar, mas não tive qualquer retorno e me partiu o coração ouvindo o choro dela entrecortado devido aos soluços

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Dei duas batidas na porta e ouvi Bruna fungar, continuei ali na porta esperando por uma autorização para que ela me deixasse entrar, mas não tive qualquer retorno e me partiu o coração ouvindo o choro dela entrecortado devido aos soluços. O ódio que eu sentia do filho da puta do Carter me fazia querer ir até onde ele estava e terminar de arrebentar a cara do desgraçado.

— Amor, sou eu – falei calmo e pude ouvir ela parar de chorar, mas algo me dizia que ela não tinha parado, só abafado de alguma forma para que eu não escutasse – Posso entrar?

Mais uma vez não tive resposta e meu coração se apertou mais, eu não fazia ideia de como ela estava se sentindo naquele momento, nunca poderia saber a dor que ela podia carregar por ter sofrido uma tentativa de abuso de um filho da puta que um dia ela tinha confiado, que tinha frequentado sua casa, conhecido seus amigos, conhecido sua família... Sua irmãzinha! E meu corpo tremia de raiva em pensar que o policial ainda tinha feito ela acreditar que era sua culpa o que tinha acontecido.

— Amor, por favor... Eu vou ficar aqui até que me deixe entrar – falei sentindo a minha voz embargar com o nó que se formou em minha garganta.

O soluço dela foi demais para que eu pudesse aguentar, era como se ela tivesse acabado de acertar uma facada em meu coração e entrei de uma vez, caminhando em passos apressados na sua direção, a prendendo contra o meu corpo e sentindo seu corpo tremer conforme o choro ficava mais intenso.

Bruna afundou o rosto em meu peito e a apertei contra mim, querendo arrancar a dor que ela sentia dela para mim e deixei que ela chorasse tudo o que queria e precisava. Não fazia ideia de como ela estava se sentindo, mas queria de verdade que ela não precisasse passar por isso. Algumas batidas na porta atraíram a atenção dela e ela se afastou de mim, secando as lágrimas e sem olhar pra mim, saiu do meu colo.

Ela estava envergonhada e me senti um lixo por isso. Não queria que ela ficasse envergonhada porque ela não tinha qualquer motivo pra isso. Não era a culpa dela, independente do que a Beverly, o Carter ou o maldito policial tivessem dito, ela não tinha culpa alguma.

— Bru? – Charli apareceu e olhamos na direção da porta, vendo todos os nossos amigos entrarem devagar, os lábios dela tremeram e os olhos se encheram de lágrimas – Amiga, não chora – ela pediu e as meninas vieram até ela, subindo na cama e a prendendo em um enorme abraço.

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