N/A: Desculpa a demora pra esse último, é que eu tava ajeitando uns detalhezinhos básicos nele. Leiam com paciência e divirtam-se.
Não esqueçam de comentar bastanteeee porque agora eu vou enrolar um tiquinho pra voltar.
(3/3)
Palavra do capítulo: Carinho (s.m.) - "Afago ou carícia; gesto meigo e afetivo: o carinho do seu olhar.2.Demonstração de zelo e cuidado: fez o almoço com carinho.3.Ternura; manifestação de afeto: palavras de carinho."
Música do capítulo: Circles - Too Far Moon / Writing's On The Wall - Sam Smith / Skin - Rihanna
– Preciso que prometa que não vai ficar com raiva de mim – Pousou a mão abaixo de meu cotovelo.
– Essa é a forma mais rápida e fácil de me fazer ficar com raiva de você, poderia ter começado melhor – Refutei, sem expressões. Não queria que ela ficasse com medo da minha reação porque independente do que fosse, eu jamais teria uma reação exagerada. Jamais surtaria.
– Promete, Lexa – Suplicou
– Eu não prometo nada que eu não possa cumprir, princesa, então como não sei do que isso se trata, não posso te prometer – Aquilo era uma verdade. Eu nunca havia feito uma promessa para ser quebrada, eu não ia começar agora.
– Agora você quer entrar no papel de politicamente correta? – Seu tom de voz mudou para inflamado. Eu simplesmente não entendia porque ela estava irritada comigo.
– Promessas não são sobre isso, são sobre honra, Clarke, e a minha vai permanecer intocada enquanto eu puder mantê-la assim – Suspirei – Diga logo, loira, seu estresse está me estressando
– Eu estava no refeitório quando recebi um convite, saí depois do almoço e fui para... – "Por favor, não diz dormitório do Bellamy, por favor, não diz", esse foi o meu mantra até escutá-la falar – ...O dormitório do Bellamy – Merda! Mil vezes merda!
Dei graças a Deus porque não havia nenhuma garrafa em minha mão, caso contrário ela estaria explodida nesse chão agora.
– Ele...Vocês...? Céus, e você nem pra me falar? – Questionei, meu tom de voz ainda era controlado apesar da raiva e do ciúmes me consumiram por inteiro.
A imagem do corpo de Clarke tocando outro corpo atingiu minha mente, assim como o momento no carro. Sentia raiva, ciúmes, vontade de explodir. Coisas extremamente novas para mim.
– Você não perguntou, me perdoa se pareceu que eu queria esconder. Eu não queria, de verdade – Fez um carinho onde sua mão estava
– Ele te... – Respirei fundo – Clarke, ele te tocou? Ele...Ele tocou em você? – Eu não sabia se eu queria essa resposta. Mal havia conseguido formular a pergunta em si.
Mas eu não precisei de nada verbal para ser respondida.
Clarke assentiu com a cabeça e foi o suficiente para que eu fizesse uma cara incrédula pra ela antes de sentir meus olhos encherem de lágrimas e de me virar de costas, saindo andando rápido entre as pessoas.
– Ei, Lexa! Espera! – Sua voz me gritou por entre as pequenas multidões, sendo levemente abafada pelos murmúrios e músicas – Por favor, não sai assim! A gente não transou, caralho! A gente não passou de limites maiores! – Ela não se importava se alguém escutaria e eu muito menos. Estava soltando fogo pelas narinas.
– Eu não consigo nem olhar na sua cara agora, Clarke – Usei o mesmo tom, ainda caminhando. Sabia que era um pouco injusto com ela se pensasse por um lado, mas não era totalmente um absurdo ficar com raiva disso.
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RED LINE - {Clexa} (Concluído)
Hayran KurguClarke tem 18 anos e está ingressando na Columbia, uma das melhores faculdades de New York. O sonho era todo sobre a sua carreira quando ela colocou os pés ali mas uma dona de um par de olhos verdes balançou cada centímetro de suas estruturas, fazen...