Ela estava novamente no sistema gama. Estava em Dhákaron. Sua seu planeta, sua casa e seu lar. Mesmo de depois de tantos Deca-Phoebes condenada ao exílio, agora, ela estava de volta. tudo parecia estar da mesma forma desde que foi obrigada a deixar seu lar pela sua própria avó.Os três sóis azuis fluorescente iluminavam completamente o planeta inteiro, dando a falsa sensação o planeta estava em noite, quando na verdade, eles estavam em pleno dia. Amira era capaz de rever as altas construções sólidas e resistentes feitas através de aço estrelar - que era o material mais utilizado em seu planeta para qualquer tipo de construção -, bem diante de seus olhos. Aço estrelar era o material que os draconianos utilizavam para tudo. Desde grandes naves, até uma simples casa. Nas ruas de Rhvír (Cidade Capital e Centro principal do Império Draconiano) era capaz de ver as crianças draconianas correndo alegremente entre as multidões e o trânsito cheio de naves de passeio ou dracoborads.
Algumas crianças prodígios, que brincavam e riam pelas ruas, já eram capazes de converterem sua própria energia cósmica em magia, podendo assim, fazer diversos encantamentos apenas com os desenhos de runas antigas em pleno ar ou apenas com a vontade da mente. Só apenas aquela visão foi suficiente para fazê-la sorrir e trazer uma estranha sensação de conforto e aquecimento em seu peito.
Por um instante, Amira se lembrou das histórias que sempre ouvia quando tinha a idade daquelas crianças.
Os antigos sempre contavam as histórias sobre como Wally assassinou seu marido, Núcleo, e quando o gigante celestial inundou toda galáxia com seu sangue, assim não só originando as típicas criaturas draconicas, como também, quando Wally pegou o uma parte do sangue de marido assassinado e o uniu com as próprias estrelas do seu corpo, através desse ato, ela criou os draconianos. Seus filhos ilegítimos e os responsáveis por colonizar toda galáxia ao criarem formas de vidas primitivas, criar seus planetas e lares também.
O Império Draconiano é o primeiro e a mais antiga civilização do universo. Ele controla tudo e todos, mesmo que muitos planetas não ainda saibam, mas eles fazem parte do Império, simplesmente porque os draconianos os criaram e por isso todos devem submissão ao Império e a Imperatriz, pois foram eles, Deuses, que os criaram. Mas também são os mesmos capazes de destruí-los, caso demonstrem ingratidão ou insubordinação para com seus criadores.
Atentar contra o Império, é atentar contra o Éden da vida espacial. E o crime para tal desgraça é a própria morte. Um julgamento e fuzilamento em público.
Amira se lembrou de todos os ensinamentos sobre a história dracônica durante suas aulas com sua tutora e slávc, Skyr. Skyr havia lhe ensinado tudo antes mesmo que a garota pudesse ter aprendido a dar o primeiro passo com os próprios pés. Em Dhákaron, ou você aprende rápido, ou você morre.
Sempre era assim.
- Porque você sempre me envergonha, Kaa Éwh?! - A garota arregalou os olhos, despertando de seus pensamentos internos, quando reconheceu a voz rígida e severa que falava no idioma nativo do planeta: o draconico.
- Me desculpe Baa Fhlr. - A respiração de Amira falhou por um instante quando reconheceu a própria silhueta chorosa de quando era criança, que estava bem diante de seus olhos. - Eu sinto muito. - Pedia desesperadamente enquanto se ajoelhava em meio à praça em frente de sua avó.
Todas as pessoas na rua tinham parado de fazer o que quer que estivessem fazendo, para olharem o que estava acontecendo bem ali na praça central. Qual era o verdadeiro motivo para tanto tumulto. Logo, um círculo de diversos draconianos de todas as formas e idades ficaram em volta dela e da avó. Diversos múrmuros e expressões de descontentamento, juntamente a olhares julgadores, eram direcionados para uma versão mais nova de uma Amira criança, chorosa e totalmente assustada.
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Supernova ── 𝐊𝐄𝐈𝐓𝐇 𝐊𝐎𝐆𝐀𝐍𝐄 [VDL]
Hayran Kurgu❝ O universo é tão vasto quanto a nossa mente, evolua suas idéias, exploda como uma supernova. . ❞ Após derrotar o cubo negro e libertar o povo de Olkarion da invasão Galra, os paladinos estavam prestes a parti...