Baile das Bruxas

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- Parabéns! Parabéns! Hoje é seu dia. Que dia mais feliz. - Essa voz infernal cantando no meu ouvido era o Miguel, ainda eram 4 horas da madrugada quando ele me ligou para cantar em meu ouvido, fiquei com raiva no início mas depois eu me peguei rindo. - Te amo, maninha.

- Também te amo. - Ele desliga a ligação e eu saio da cama para usar o banheiro, minha barriga estava muito grande e eu só pensava o quão bom seria da uma corrida agora.

Havia um tempo que eu amava correr a essa hora da manhã, de sentir o tempo frio começando a esquentar, a escuridão dando lugar aos primeiros raios de sol. Mas meu bebê vinha em primeiro lugar então eu apenas andava para a cama novamente, olhando uma das janelas com a cortina aberta e observando a escuridão lá fora. Henry estava na cama ao meu lado, ele dormia feito pedra, o senti mexer na cama e pondo a mão em minha cintura me puxando para deitar em seu corpo novamente, e como a cadela que eu sou eu deito em seus braços.

- Quem era no telefone? - Pergunta com a voz rouca de sono.

- Meu irmão, nada de mais. - Sussurro de volta, ele já sabia que dia era meu aniversário e não ia fazer ele pular por isso. Tento voltar a dormir em seus braços.

Meus olhos ardiam enquanto eu bocejava e espreguico na cama, ouvia a voz do Cavill mas não sabia de onde estava vindo, me viro na cama e depois me senti vendo ele segurando um bolo. Eu não acredito!

- Você quem fez? - Pergunto e então a coisa mais fofa do mundo. Ele começa a cantar em inglês parabéns para mim.

- Agora assopra e faz um pedido. - Ele me pede e eu assopro as duas velinhas formando o número 24. Era a minha idade agora. Enfim os vinte e quatro anos, estava feliz? Bom se você considerar que enfim recebi uma chance para trabalhar no museu, estou namorando um homem incrível e bem sucedido e sem falar que estou grávida de um menininho.

- Estou tão feliz! - Digo ao Henry, subindo na cama e segurando o rosto dele para lhe dar um beijo em seus lábios, ele se afasta e põe o bolo na cama e me manda corta e provar. - Você me mima tanto.

- Porque eu te amo, agora prova por favor. Tentei uma nova receita com a minha mãe. - Eu sorria cortando o bolo mas então parava.

- Sua mãe? - Coração acelerou aqui que foi uma beleza.

- Pelo telefone. - Ufa. - Ela quer que vamos a visitar quando o bebê tiver idade.

- Hmmm.... - Corto o bolo e pego um pedaço com a mão, era de com glace azul por fora e o recheio tinha gosto de chocolate branco derretido, era gostoso.

- Hm o que dona Clara? - Ih não passou batido, eu dou de ombros mas ele me olha com aquela sobrancelha erguida, me olhando dessa forma fazia eu me sentir uma criança.

- Eu tenho medo de conhecer seus pais e seus quatro irmãos. Tipo, o que vão pensar de mim? - Paranoias de conhecer a sogra e a família do meu inglês. Para piorar eles estão europeus e eu sou uma estrangeira pra eles.

- Eles não são tão ruins assim, vão te amar porque eu te amo e isso que importa. De resto é normal, se houver intrigas. - Ele dá de ombros e pega um pedaço do bolo e provava. - Mas tem que ser após nosso casamento.

Oi?

Amado?

Beloved?

Anjo?

Carino?

Carino?

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O Chefe do meu pai (+16)Onde histórias criam vida. Descubra agora