Quase Lá

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O beijo de Cavill era avassalador, sua língua dançava em busca da minha como a convidando para aquela dança erótica. Suas mãos começaram a deslizar por minhas curvas, subindo pela cintura agora embaixo dos meios seios nas laterais e desciam em direção as minhas coxas até que na segunda vez que subiram novamente ele fez questão de levar suas mãos as minhas nádegas.

Aquelas mãos grandes e fortes apertaram minha bunda como se estivesse amassando massa de pão.
Deslizou a mão esquerda para a parte de trás do meu joelho e colocou minha perna em seu quadril, deslizou aquela maldita mão até a minha virilha e eu odeio afastando dele.

- Cavill...eu...

- Sim? - Perguntou com a voz rouca e baixa, mudando o beijo para o meu pescoço. Oh maldita boca! Ele lambia a minha pele naquela área sensível e mordiscava provocando, seus dedos em minha virilha deslizaram pelo tecido prateado do shortinho até encontrar aquela área que estava ficando úmida, mas ele não me tocou lá, subiu os dedos para minha barriga e ficou com ela espalmada em meu estômago.

- Se não quiser eu paro. - Ele disse novamente, olhei para sua mão que estava quente contra minha pele e depois olhei para aquele homem e coloquei meus braços envolta de seus ombros e subi minhas mãos para seus cabelos os puxando.

- Eu quero.

E esta foi minha sentença.

O chefe do meu pai sorriu para mim e deslizou seus dedos pelo cós do short e então por dentro dele, sentir aqueles dedos contra minha pele, abrindo meus grandes lábios e então ele desliza o indicador por eles e eu sinto minhas pernas bambearem.

O calor me consumia e minha respiração fica ofegante, a forma como ele deslizou o dedo na minha entrada sentindo a umidade e depois subiu procurando algo e quando encontrou aquele botãozinho da alegria eu fui levada ao êxtase.

Henry Cavill começou a estimular meu clitóris enquanto seus lábios desciam do meu pescoço para meu busto, ele encontrou meus mamilos duros contra o tecido prateado do bikini e sugou um deles mesmo assim, mamando em mim. Com a mão livre ele puxou o tecido e deixou meu seio livre somente para o pôr na boca, me fazendo ofegar novamente.

- Oh! Cavill!

Eu podia sentir que estava quase lá, faltava tão pouco, apertava minhas mãos nos ombros dele puxando sua regata azul até que o mesmo parava de mover o dedo e descia ele para minha entrada enfiando dentro de mim, desta vez eu solto um gemido e puxo seus cabelos negros.

- Machuquei? - Questionou preocupado.

- Não, não... Continue.

E assim ele continuou, enfiando seu dedo mais fundo dentro de mim e movendo o mesmo enquanto ele me chupava o mamilo, fechei os olhos sentindo tudo.

Podia sentir a brisa Fria que vinha do jardim, podia sentir aquele fogo consumindo meu ventre e podia sentir aquele homem maravilhoso.
Sua ereção estava grande contra minha coxa mas mesmo assim ele continuava a me estimular sem se esfregar contra minha perna.

Quando ele optou por enfiar um segundo dedo em mim foi que soltei um grito e naquele momento me senti fora do meu corpo e tremi contra ele até estar ofegante com um sorriso bobo no rosto.

- Mas já? - Perguntou me soltando e tirando as mãos de mim, levei uma mão ao rosto envergonhado. - Hey, não se esconda de mim, não de mim, Clara. - Pegando em meus pulsos e pondo envolta de seus ombros ele disse. - Quer ir para casa comigo?

E nesse momento eu soube que devia escolher. Ir para a casa daquele homem, o mesmo que vem atormentando meus sonhos e pensamentos desde que eu era uma adolescente e definitivamente transar com ele ou ir para casa sozinha e me lamentar pelo resto da vida?

Minha mente não funcionava direito após aquele orgasmo, após aquele sentimento maravilhoso mas eu definitivamente ia responder sim...

Mas obviamente fomos interrompidos. Maldita Sorte Maria Clara!

- Clara? Esta ai? - Jéssica chamou da porta, ela abriu olhando pro lado estando de costas para nós e eu me soltei de Cavill rapidamente, ela se virou e nos encontrou. - Ah! Te achei, precisamos ir.

- O que foi?

- Seu irmão esta ligando feito um louco, ele disse que seus pais estão brigando e precisa de você. - Merda! Merda! Merda! Eu estava sem meu celular e meus pais estavam brigando. Maravilha tinha que ser agora.

Olhei para Cavill e ele abriu um sorsorriso compreensível.

- Vai lá ajudar seu irmão, a gente se vê Clara. - E assim Jessica puxou de volta para a casa e depois para a saída da mesma aonde encontramos Anna já esperando ao lado de um Uber.

- Meus pais me pagam! Eu ia transar hoje.

- Com o chefe do seu pai? - Anna perguntou quando entramos no uber que ofereceu água e balinhas, aceitamos. Precisava ficar mais sóbria. - Ele é um gato.

- Arg! Ele me chamou para a casa dele.

- Desculpa, flor. Mas seu irmão não parava de ligar e disse que a coisa ficou seria.

Nesse momento eu encosto a testa no vidro do carro e suspiro.

- Meus pais devem ta brigando por alguma bobagem como sempre. - Erguia os ombros em desdém. - Provavelmente ela acha que ele tem amante mas só esta escondendo o cachorrinho de presente. - Espero que seja isso.

- É deve ser, mas pareceu Urgente. - Jéssica disse.

E Deus... Queria não ter julgado a situação, mas era Urgente.

O Chefe do meu pai (+16)Onde histórias criam vida. Descubra agora