Olha a cobra! É Mentira!

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Nossa Senhora! Minha barriguinha tava crescendo muito, mas ainda estávamos no início, mas a culpa maior devia ser do Henry porque ele não para de me empanturrar de comida.
Depois daquele susto que passamos, eu fiquei em casa com um atestado médico por uma semana, mas o São João estava chegando e eu acompanhava tudo pela Internet.

Quanto as aulas eu planejei algumas provas e enviei para a Ana aplicar aos meus alunos, ela me enviou de volta para eu corrigir, já a Jéssica estava me mantendo informada sobre a festinha, ela ajudou a professora de artes a pôr as crianças para criarem seus projetos de artes.

Enfim era o dia da festa junina. As barracas estavam organizadas, decoradas com bandeirolas e nas temáticas de cada uma. Tínhamos o cronograma das danças e leilões. Minha vantagem era cuidar da mine galeria de arte, tínhamos desde jarros e quadros emoldurados, era tudo simples e esquisito mas fofo.

- Sua ideia foi genial, Clara. - Disse a professora de artes e eu sorria de volta.

- Que pai não adoraria comprar uma arte do seu pequeno Picasso? - Respondia brincando, e lá vinha o nossa quinta família da noite.

Uma menininha negra de cabelos crespos, eles estavam presos em dois pompons e a mãe e o pai perguntavam qual o o projeto da filha.

- Lisa fez esse lindo porta treco artenasal. - Era feito de papelão mas pintado bem colorido e com alça como se fosse uma caneca. Os pais dela compraram por 2$ reais.

A vontade de rir era grande, a filha que fez! Mas tudo bem, era por uma boa causa, estávamos tentando levar eles para uma visita ao museu de arte e ao zoológico, antes das férias.  As compras continuaram mas quando eu vi aquela ótima surpresa, não resisti e saí da barraquinha indo direto até ele.

O seu sorrisinho fofo quando me vê, eu corro até ele e pulo em seus braços, o mesmo me erguia do chão me fazendo rodopiar, eu dou uma risasa até ele me por no chão, não sabia que ele iria vim mas estava animada com isso

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O seu sorrisinho fofo quando me vê, eu corro até ele e pulo em seus braços, o mesmo me erguia do chão me fazendo rodopiar, eu dou uma risasa até ele me por no chão, não sabia que ele iria vim mas estava animada com isso.

- Senti saudade. - Beijava os lábios dele com carinho.

- Nos vimos hoje cedo, baby. - Ele me beija nos lábios novamente, não podia acreditar que eu estava enfim me sentindo leve e sem as paranoia e ansiedade. - Vai com calma, Clara, você não pode ficar pulando assim, tá bom?

- Eu não fiz nada. - Fazia beicinho e ele sorria beijando minha testa.

- Não custa nada avisar. - Suas mãos envolviam minha cintura enquanto ele me puxa mais para perto do seu corpo.

- Henry! Clara! Que bom vê vocês. - Alguém dizia e eu me viro vendo a Jessica, ela usava um vestido rodado xadrez e Maria chiquinhas, estava bem na temática da festa. - Já provaram os quitutes?

- Eu cheguei agora, Jéssica. Mas adoraria. - Henry diz sorrindo educado, eu entrelaço meus dedos ao dele.

- Também quero. - Respondia. Um leve ciumes se apossando de mim, depois da situação da Jéssica e do Daniel, eu não a baixaria a guarda dela com o Henry, mesmo confiando nele.

O Chefe do meu pai (+16)Onde histórias criam vida. Descubra agora