Capítulo |4|

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Intropeda, casa do Duque
Dia do casamento

- Bom dia, querida - Lady Dayane sentou-se do lado da filha que ainda dormindo fez o esforço de abrir os olhos quando Deborah, abriu as cortinas a mando de sua mãe.

O sonho desagradável que tivera tido com Ethan sendo morto a atordoava.

- Bom dia - respondeu, não era um bom dia para a menina, sequer conseguiu pregar os olhos a noite, pensando no que tivera ouvido a duas noites atrás, mas ela sorriu para Lady Dayane que acariciava seus cabelos de um jeito maternal

- Vamos, querida, levanta-se - tirou os lençóis que cobriam a moça e a pegou pelas mãos - precisamos arrumá-la, hoje é um grande dia - lembra a mulher

- A senhora devia ver como o jardim está lindo, está tudo tão bem cuidado como num conto de fadas - Deborah, felicita a mulher que tem sido uma amiga nos últimos três dias.

A situação estaria longe de um conto de fadas para Keira, porque Edward não era um príncipe, sua casa podia ser de um, mas seu jeito tão longe chegava.

Fazia três dias que a mesma se hospedava em sua casa e ele sequer chegou perto para cumprimentá-la, a evitava como uma praga, em nenhum momento sentou-se à mesa para uma refeição. Então, hoje com certeza não era um bom dia para Keira, era o dia que firmaria matrimônio com um homem cujo caráter lhe era desconhecido.

Seu quarto foi invadido por mulher de diferentes idades, foi preenchido com velas e pétalas, seu banho com leite e mirra tivera sido preparado, nua e com seus cabelos presos, a moça entra na enorme banheira com leite quando sua mãe e outras mulheres a banham com esponjas, passando a cada pedaço de seu corpo, a fim de relaxar seu corpo fecha os olhos

- Que o leite traga felicidades, amor e atração no seu casamento - A mulher de pele enrugada e pelos grisalhos mussita ao ritmo que sua mão esfregavam o corpo de Keira

- Que afaste o ódio, a raiva, todo e qualquer sentimento de tristeza e negatividade - a menina sentia-se embalar pela mansidão das vozes a sua volta

- Que a mirra, seja a harmonia, a fraternidade, a positividade, o autoconhecimento e perdão conjugal - Diz a última mulher, lade Dayane fazia questão que sua filha tivesse o ritual de casamento que seus ancestrais tiveram, assim como ela. Acreditava que tal ritual tivera sido o maior influenciador para seu casamento feliz com Ralf.

Seu tratamento relaxante de "purificação" como sua mãe o chamará, a deixava finalmente acalmar a inquietude dentro de si, a seguir ao banho.

Lady Dayane passava delicadamente o óleo de jasmim bem aromatizado em cada curva do corpo de Keira, a flor com o aroma inebriante e doce, embriagavam suas narinas.

- Que o óleo de jasmim traga durabilidade ao seu casamento, que faça florescer o amor, traga a paixão ardente, e o prazer conjugal.

Com o fim da preparação corporal da jovem, apenas restava colocar-lhe suas roupas, o espartilho bem apertado, a chamise o conjunto de 6 peças que se seguiam.

O vestido de noiva branco com delicadas rendas bordadas à mão, deixava seus ombros à mostra, assim como o corte no decote salientavam-lhe a linha arredondada nos ombros, o corpete alongava-lhe a cintura deixando-a fina na ponta, o que fazia ressaltar sua delicadeza

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