Capítulo oito

172 31 0
                                    

— Finais felizes são apenas para princesas dos contos — Jada lê o bilhete deixado por baixo de sua porta.

— O que houve? — indaga Warren massageando os ombros da negra.

— Alguém está querendo me amedrontar.

— Não seria melhor chamar a polícia?

— Eu sei lidar com isso, esses idiotas não vão se meter no meu caminho.

— Você fica tão sexy quando está irritada — ele beija o pescoço da mulher.

— Você precisa ir, eu tenho que me arrumar e logo a minha colega de quarto volta.

— Nos vemos no final de semana?

— Você sabe que prefiro não me apegar.

— Tarde demais, estou embriagado de sua pele, necessito está com você mais uma vez.

— Okay, vamos nos ver, Dom Juan.

Ele sai e Jada amassa o bilhete. Ela não gostava de ameaças, principalmente desconfiando que fosse de uma certa loira covarde. A negra segue até o banheiro para tomar um banho relaxante antes de ir para o trabalho.

...

— A senhora está com a pele boa hoje, deve ter tido uma ótima noite.

— Digamos que sim — ela sorri — como está minha agenda?

— Uma reunião marcada para daqui meia hora e um almoço de negócios duas e meia com o senhor e senhora Petrova.

— Perfeito — ela abre o email no computador — agora pode ir.

Jada encontra um email de um endereço estranho e com o assunto escrito Você vai voltar para a senzala. A negra bate os punhos na mesa irritada. Isso estava indo longe demais, ela iria atrás da suposta autora daquelas ameaças e ofensas.

— Algum problema? — indaga Joshua.

— Nada que eu não possa resolver.

— A senhora Petrova disse que quer conversar com você antes do almoço.

— Está bem, podemos marcar num café aqui perto.

— O marido confia totalmente nela, se ela gosta da pessoa ele também gosta.

— Então ela me amará — ela sorri.

...

— Então você é a Jada — ela a analisa dos pés a cabeça.

— E a senhora é Betina. Petrova.

— Você é mais bonita e jovem do que imaginei.

— A senhora é do jeito que imaginei — ela sorri.

Betina era uma mulher por volta dos cinqüenta anos, pequenos olhos esmeralda que combinavam perfeitamente com seus fios castanho chocolate e um corpo de dar inveja em muita jovem de vinte anos.

— Podemos nos sentar? — diz a Petrova e as duas  se sentam em uma mesa.

— O que vão querer? — indaga o garçom.

— Um café sem açúcar — diz Jada.

— Vou querer o mesmo — diz a mais velha.

— A senhora disse que queria me conhecer antes do almoço.

— Me chame de você — ela soa simpática — gosto de ter minha própria impressão antes de está numa mesa com pessoas tentando firmar um negócio.

— Confesso que é uma mulher impressionante.

— Digo o mesmo de você, tão jovem e tão segura de si. Ouvi muito de você, é uma mulheres deverás impressionante, Jada.

— Eu só quero alcançar minhas metas, independente dos obstáculos.

— E faz bem em lutar pelo o que quer, a força de uma pessoa está no quanto ela lutou e não tão somente no que já conquistou.

Jada - A força não tem cor ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora