Capítulo dezessete

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Jada entra em sua sala se depara com uma caixa em sua mesa. Ela estranha, pois Bete não havia mencionado a tal caixa. A negra se senta e admira o objeto tão bonito, com uma paleta de cores que lhe davam um ar refinado. Ela abre a caixa e encontra uma linda camisa da Marion. Essa marca era extremamente cara, a coleção a qual a camisa pertencia, era uma das mais finas e elegantes.

Ela ficou pensando, ela só tinha comentado sobre querer uma peça da Marion com seu chefe — mas ele não gastaria tanto para presentear uma simples empregada — ela fecha a caixa e a guarda debaixo da mesa. Jada lembra da noite que passou com o Montgomery, ele era realmente de se suspirar. Ela não era do tipo apaixonada, sua carreira estava em primeiro lugar, no máximo um romance sem compromisso.

...

Tinha sido um dia bastante produtivo, agora Jada estava bastante cansada. Um banho relaxante, algo para beber e sua cama era o que ela precisava. A negra segue até o elevador, mas quando as portas estão quase se fechando alguém entra. Joshua Manchester parecia com a mente longe, ele nem sequer olhou para a Willians.

— Está tudo bem? — indaga um tanto preocupada.

— Não, não está — ele aperta o botão para que o elevador pare.

— Por qual motivo fez isso? — ela estava evidentemente irritada — Eu quero ir para casa, estou cansada.

— Eu sei que não é apropriado, mas foi difícil evitar me apaixonar por uma mulher como você.

— Joshua, eu não quero ter nada sério com ninguém.

— Você passou a noite com ele, não foi?

— Sim, mas foi apenas uma noite sem importancia para ambos.

— Você nunca vai se permitir amar? O que te impede, Jada?

— Amar para mim não é uma escolha, é um privilégio. Se eu começar um relacionamento não vou da 100% do meu foco ao trabalho, eu quero ser reconhecida, ser uma das melhores.

— E você pode ser — ele se aproxima da negra que encosta as costas na parede gélida do elevador.

Jada queria sim ter Joshua em suas mãos, mas nunca tinha pensado que ele se apaixonaria  por ela. Era mais uma questão de conquistar sua confiança, fazer ele confiar em suas mãos decisões e contratos importantes. Apesar disso, um jogo de sedução lhe parecia excitante, tentador até demais para dizer não.

— Não fica assim tão perto, é difícil de me controlar.

— Então não se controle — ele beija a negra que corresponde.

O grisalho a ergue e Jada abraça o quadril de Joshua com suas pernas. Suas costas ainda apoiadas na parede do elevador, suas respirações entrecortadas pela tensão sexual entre os dois. O Manchester passa as mãos pelas coxas expostas da negra, sua saia estava um tanto levantada dando visão de suas coxas levemente torneadas.

— Acho melhor aqui não — diz próximo ao ouvido de Joshua.

— Aonde quer que a leve? A essa hora a empregada já não está mais no meu apartamento.

— Então vamos para lá, espero que tenha uma bela banheira — ela beija o pescoço do Manchester.

— Acho que você vai gostar do meu apartamento — ele a ajuda a se aprumar e logo aperta novamente o botão do elevador.

— Pensei que o elevador tivesse quebrado —  diz um funcionário quando as portas se abrem.

— Acho que apertei o botão errado — diz o Manchester disfarçando.

Jada - A força não tem cor ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora