Capítulo dez

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Jada abre os olhos se deparando com um galpão. Sua cabeça estava latejando e ela estava presa à uma cadeira. A negra nota que estava usando roupas diferentes das quais tinha saído de casa. Ela usava uma lingerie preta de renda bastante sexy com um blazer de mesma cor aberto.

— Aonde estou... E quem trocou a minha roupa?

— Fui eu — o moreno surge com um sorriso no rosto — Achei que seria um tanto sexy a vítima de lingerie.

— Pensei que preferisse distância de negras.

— Se os donos de terra transavam com suas escravas — ele passa o cabo da arma na coxa de Jada — Acho que deve ter algo de interessante em vocês.

— Seu racista nojento — ela tenta se soltar, mas seu esforço é inútil.

— Não precisa se preocupar — ele passa o objeto na fenda entre os seios da mulher — Não vou fazer nada, não agora.

— E o que vai fazer comigo? Vai me matar?

— Sou mais adepto da tortura — ele apóia as duas mãos nas coxas da negra e aproxima o rosto do dela — Não vou ser misericordioso com você. A negra que acabou com a minha vida merece sofrer.

— Maldito asqueroso — ela grita e logo leva um tapa como resposta.

— Cala a boca — ele grita — Você se acha demais, mas não passa de uma vadia.

Ele sai deixando a mulher sozinha. Logo seus olhos se enchem de lágrimas e ela começa a chorar, já não tinha motivo para tentar parecer mais forte do que realmente era.

...

— Mikaela me alertou de que a Jada foi levada, Joshua.

— Temo que tenha sido o meu irmão — ele  leva as mãos a nuca — August prometeu se vingar.

— Jada é mulher incrível, se ela não tivesse desmascarado o August e revertido a situação da empresa.

— Eu teria perdido tudo — completa o Manchester.

— Você precisa me dizer se desconfia de algum lugar para aonde ele pode ter a levado.

— Nós temos alguns galpões e ele poderia ter a levado para  um deles.

— Então vamos levar esses endereços para a polícia.

...

— Te trouxe água, não quero que morra antes da hora — ele derrama a água e a mulher tenta beber o máximo possível mesmo sendo difícil.

— Você é um monstro — ela tosse por conta da água.

— E serei seu pior pesadelo — ele lhe da um selinho e ela vira o rosto enojada.

— Eu vou acabar com você.

— Você não está em posição de fazer ameaças — ele rodeia a cadeira — Que tal brincarmos um pouco?

— Nem pense em tocar em mim com essas mãos podres.

— Você não manda aqui, docinho.

August pega um tecido e amordaça Jada. Ela se contrai na cadeira e se agita tentando o manter longe. O Manchester aspira o perfume do pescoço da negra e logo em seguida passa q lâmina de uma adaga rente ao ombro dela tirando um filete de sangue.

— O que devo fazer primeiro?

Jada - A força não tem cor ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora