Webelong ✨John Shelby✨

seven

— Não precisa ficar brava, Thomas gosta de provocar você.– Arthur diz, eu estava sentada nos degraus na frente da casa e ele saiu só pra falar comigo, eu também não estava entendendo a situação.

— Porque?– pergunto sem paciência e vejo ele acender um cigarro.

— Minha dedução é que você tem algum segredo dele.– em um chute ele me deixou gelada, Arthur era o mais velho e provavelmente o que pegava as coisas no ar — Thomas geralmente fica irritante quando alguém sabe algo que não deveria, e ele não pode fazer nada sobre isso.

— Eu não sei nada sobre ele, não o suporto.– cruzo os braços e suspiro pesado

— Então ele gosta mesmo de provocar você.– ele diz simplesmente.

Depois de alguns minutos conversando com Arthur, que inacreditávelmente era mais sociável que os outros dois irmãos, assim como a Ada era legal, me dei bem com ele depois de conversar e percebi que talvez o câncer dessa família seja só Thomas mesmo. Entrei em casa e subi as escadas, antes de entrar no meu quarto sinto a mão de John me segurar, bato meu corpo contra o dele e de imediato me afasto, mas ele me prensa contra a parede e fica a centímetros perto de mim.

— O que você quer?– rosno e ele continua sério

— Eu te escutei hoje.– estava confusa não tinha ideia do que ele estava falando — Eu deixei você entrar no banheiro e fui pro meu quarto me trocar, mas passei de novo pela porta do banheiro e te escutei gemendo, estava se tocando por mim?– ele sorriu presunçoso, e provavelmente eu estava corada sem poder disfarçar.

— Eu não fiz isso.– tentei mentir pra ele me deixar em paz, sua mão toca meu rosto e ele me faz olhar para os olhos dele

— Não minta pra mim Bella.– ele diz meu nome como eu disse o dele ontem, saboreando como se estivesse me comendo. — Saiba que pode realizar seu desejo quando quiser, a porta do meu quarto está sempre aberta.– ele me solta e eu volto a respirar, ele desce as escadas e finalmente eu entro no meu quarto.

Resolvi ficar trancada até o domingo acabar, se eu saísse do quarto iria receber os olhares de Ada, as provocações do Thomas e John querendo me pegar. Mas de noite eu já estava com fome, se certifiquei que todos já estivessem dormindo pra sair do quarto, amarrei meu robe enquanto descia as escadas e fui até a cozinha, peguei o leite e coloquei pra esquentar e fiz um sanduíche cheio de tanta fome que eu estava, enquanto estava preparando-o senti a presença de alguém atrás de mim e me virei vendo John, apenas com a calça e o tronco nu. Ele sorriu e eu senti a tensão, mas continuei de costas fazendo minha comida.

— Você sumiu o dia todo.– ele comentou enquanto se encostava nas minhas costas, senti seu membro duro na minha bunda, seu corpo estava quente. Suspirei fundo tentando controlar a tensão.

— Se afasta John.– pedi sentindo minha respiração descompassada, as mãos dele estavam em minha cintura enquanto ele estava respirando na minha nuca e deixando beijos castos.

— Eu não consigo Bella.– ele sussurrou com sua voz rouca e senti meu corpo se arrepiar — Vai ter que fazer isso por mim.– ele morde a ponta de minha orelha e eu desisto de resistir.

Me viro pra ele rapidamente e ataco sua boca, o beijo com fervor diferente do nosso primeiro beijo lento. Ele retribui e me faz entrelaçar as pernas no corpo dele, ele caminha comigo em seu colo até a mesa e me coloca sentada, nossas intimidades cobertas pelas roupas pareciam querer mais contato,ele me apertava fervorosamente, nos beijavamos como loucos. Mordi seu lábio de leve e ele puxou meu cabelo na nuca, ele deixou minha boca e desceu os beijos pelo meu colo e pescoço, senti arrepios estranhos, ele voltou a atenção a minha boca e ficamos por minutos provando um do outro, até que ouvimos um pigarro alto e nos afastamos rapidamente, era Thomas de braços cruzados na porta da cozinha.

— Isso está mesmo acontecendo?– Thomas pergunta quase rindo de sarcasmo

— Vai começar.– murmuro e termino de fazer minhas coisas

— Tommy, isso não é problema seu.– John diz e Thomas ri.

— Mas parece seu não é? Porque JURAMOS protege-la , palavras suas não minhas.– ele usa a ironia — E se o pai dela souber o modo que a protege?

— Você não diria.– John o implora com os olhos e Thomas sai da cozinha rindo, sem nos dar uma resposta. — Ele não vai dizer nada, garanto isso.– John se aproxima para voltar a me beijar mas eu pego minha comida e me desvencilho dele.

— Me deixe em paz ou vai destruir minha vida.– peço e não espero uma resposta dele, só subo as escadas e me tranco de novo no quarto.