fourteen

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— Eu preciso ir John.– digo rindo mas ele me coloca abaixo de seu corpo e me introduz de novo me fazendo abrir a boca e gemer, já estávamos fazendo amor a horas, iria amanhecer e se meu pai fechasse o pub antes de eu estar em casa estaria ferrada — Johnny!– gemi seu nome e ele continuou o vai e vem.

— Eu adoro como meu nome sai da sua boca.– ele diz com a voz rouca — Eu adoro quando você fica brava comigo, me dá vontade de te dar umas palmadas.– a cada palavra ele ia mais rápido e meus gemidos aumentavam.

— Johnny eu vou gozar...– gemi e senti minhas pernas tremendo

— Molha meu pau Bella, eu preciso sentir.– ele segura minhas mãos acima da minha cabeça e da umas três estocadas fortes, eu me desmancho gemendo ainda mais e sinto um beijo dele em meu pescoço, ele tira o pênis de dentro de mim e eu sinto os espasmos fazendo meu gozo sair. Tento controlar minha respiração e vejo um sorriso orgulhoso no rosto dele.

— Três orgasmos.– sorrio e ele me beija carinhosamente

— Vou fazer você se apaixonar por mim.– ele diz e eu o encaro nos olhos

— Eu já estou apaixonada por você John.– digo sendo sincera, Ada disse que era bom falar sobre sentimentos mas também é bom impor seu lugar.

— Então fica comigo.– ele pede e eu me desvencilho dele e levanto da cama, pego minhas roupas e começo a me vestir.

— Eu já fiquei horas.– digo rindo e desviando o assunto

— Você sabe do que eu estou falando.– ele deita na cama espalhado com as mãos atrás da cabeça, seus músculos estavam tão grandes e seu membro ainda duro era quase um convide pra mais uma hora perdida.

— Você sabe que não vou sair de Londres.– digo arrumando os grampos no meu cabelo.

— Eu sei...– ele diz a contragosto e faz uma cara de emburrado, engatinho na cama e me sento em cima de seu membro de novo. — Se ficar assim não vou te deixar sair daqui.– ele sorri safado e eu beijo ele novamente.

— Você me entende não é?– pergunto fazendo manhã e ele decide não discutir

— Então como ficamos? Vamos fuder quando sentirmos vontade e pronto?– ele diz baixo e me encarando tentando manter a calma

— Fazer amor Johnny. – corrijo e ele revira os olhos — Podemos ter um compromisso se quiser.

— A distância?– ele pergunta rindo

— Bom, eu confio em você. Mesmo você sendo um Shelby.– eu sorrio e ele fica sério — Mas e você? Confia em mim?

— Eu confio, só que...

— Então nada vai nos atrapalhar.– o interrompi e levanto da cama, coloco meu casaco e sorrio para ele

— Espera, eu vou te levar.– ele levanta a contragosto e começa a se vestir

— Tem mais uma coisa...– ele para e me olha — Vai ter que pedir para o meu pai.

— Isso é fácil– ele solta um sorriso sacana que me dá vontade de voltar pra aquela cama.

Ao chegar em casa subi para o meu quarto rapidinho, tirei minhas roupas e deitei na cama pra dormir, estava tão cansada, a ideia era meu pai chegar e pensar que sai do pub ontem pra vir pra casa e que todo este tempo eu estava dormindo. E graças aos céus isso aconteceu, ele não fez perguntas mas parecia bem feliz, fazia tempo que não via um sorriso de satisfação no rosto de meus pais, pela tarde fiz compras com a mamãe e depois brinquei com os gêmeos, fiquei ansiosa olhando pela janela o dia todo pensando que John poderia aparecer a qualquer momento para falar com meus pais mas isso não aconteceu. Fiquei esperançosa a toa, ate parece que um Shelby iria querer um compromisso com alguém.

Passou mais um dia e eu fiquei triste e amuada, nem comia. Minha mãe estranhou mas não disse nada. Meu pai estava lendo um jornal na sala, e minha mãe tricotando enquanto eu arrumava minhas malas pra voltar a Londres, até que escutei vozes no andar de baixo, na hora reconheci a voz de John e sai praticamente correndo do quarto. Ao descer as escadas vi seu olhar vir até mim, ele estava suando mesmo com o tempo frio, e passava a mão no pescoço como se estivesse instalado.

— Sr River, precisamos ter uma conversa seria.– ele disse com a voz falha, eu estava com muita vontade de rir.

— Claro Sr Shelby, me siga por favor.– meu pai o guiou até o pequeno escritório da casa e assim que fecharam as portas eu corri e fiquei atrás delas escutando a conversa — Diga Sr Shelby.

— Eu vim até aqui hoje pra te dizer que estou apaixonado por sua filha, ela é uma moça bonita e de boa família, eu queria assumir um compromisso com ela.– John disse sendo totalmente sincero e robusto, ouvi uma risada fraca do meu pai

— Eu deveria ter ouvido ela, com os Shelby não existe favores se não forem retribuídos.– tiro meu sorriso do rosto — Vocês nos deram casa e emprego e agora você quer minha filha em troca de tudo isso?

— Não, o senhor entendeu errado...

— Eu entendi muito bem Sr Shelby, minha filha nem suporta vocês, por favor respeite a minha família e saia daqui.– sai correndo da porta ao ouvir passos e voltei pra perto da porta de entrada, John passou por mim e nem me olhou, saiu da minha casa batendo a porta.

— O que ele queria meu pai?– me faço de besta e ele ri sarcasticamente.

— Ele queria pedir sua mão em compromisso, não parece uma piada? Eu tenho que admitir ele é corajoso, mesmo sabendo que você nunca aceitaria...

— Eu aceitaria sim.– digo de imediato e meu pai me encara — Se isso quer dizer que vocês vão continuar bem por aqui...

— Não precisamos fazer isso com você querida, termine de arrumar suas coisas vou chamar seu táxi.– ele da um beijo na minha cabeça a sai de perto de mim, me sinto envergonhada por fazer John vir aqui e passar por isso.

Webelong    ✨John Shelby✨Onde histórias criam vida. Descubra agora