Escuto o barulho de meus saltos batendo no chão enquanto caminho nervosa até o escritório de John na empresa, os funcionários começam a cochichar e ficam assustados pois a última vez que apareci nesse lugar foi para discutir com John, como sempre vinha acontecendo. Minha profissão de escritora exigia minha energia, e John não aceitava isso, ele não era um machista que me queria na beira do fogão em casa e cuidando dos nossos filhos enquanto ele trabalha. Ele me apoiou desde quando decidi seguir essa carreira, mas John estava bravo e fazendo birra porque a dois anos eu sou a escritora mais famosa da Inglaterra, meus romances poderiam virar novelas e poderiam exigir meu tempo com a minha família.
Abro a porta do escritório e vejo ele sentado na cadeira preparando uma carreira de cocaina na mesa, bato a porta atrás de mim e ele me vê nervosa, tranco a porta e continuo parada.
— Você não dorme em casa a três dias.– reclamo e cruzo os braços
— Você já passou um mês fora.– ele retruca e da de ombros
— Mas foi a trabalho, não por birra.– quase grito e ele ri sarcasticamente
— Eu não faço birra, só quero direitos iguais.– ele diz e coloca os braços atrás da cabeça se encostando na cadeira
— As crianças estão perguntando John.– digo tentando ficar calma — Não podemos continuar assim.
— E o que você quer fazer?– ele pergunta, só havia um jeito de resolver problemas com o John, sexo. A birra dele era falta disso.
Joguei minha bolsa na poltrona e tirei meu casaco de pele, fui até a mesa dele e joguei tudo que estava em cima dela no chão, com os estrondos com certeza os funcionários achariam que está rolando uma briga, retirei minha calcinha enquanto ele me observava e me sentei em cima da mesa, abri as pernas na frente do rosto dele e ele me olhou com ar de riso.
— Você quer que eu te chupe?– ele pergunta alisando a parte interna das minhas coxas
— Isso é uma droga muito melhor da que você estava usando.– fecho os olhos ao sentir o toque dele — Preciso de você Johnny.– gemi ao sentir a língua dele tocar minha vagina, John sabia todos os meus pontos, ele foi no principal e passou a língua lentamente, enquanto ele fazia esse trabalho eu acariciava o cabelo macio dele, meus gemidos ficaram altos ao sentir ele introduzir os dedos em mim, sua língua quente estava fazendo um estrago pior, eu arqueava as costas pelo prazer.
John acabou não aguentando e se levantou abaixando as calças, ele entrou em mim sem avisos e me fez gritar, ele bombeava e segurava meu pescoço sem colocar muita força, eu gemia e encarava o rosto dele, ele ainda estava bravo mas não iria me negar um bom sexo. Levantei meu corpo e puxei a gravata dele, aproximei meu rosto do dele e ataquei seus lábios, ele manteve as mãos na mesa e enquanto metia fundo dentro de mim retribuía meu beijo com um pingo de saudade, ele era orgulhoso demais. Decidi mudar a posição e me levantei da mesa e virei de costas para ele, ele não aguentou e forçou meu corpo para frente me fazendo deitar de bruços na mesa e colocou o membro em mim de novo, ele segurou meu cabelo e a cada vez eu gemia mais, sentia meu corpo chamando por ele. Ele começou a dar tapas ardidos na minha bunda, e segurava minha cintura com força para entrar e sair, meus seios estavam queimando e duros, eu precisava das mãos dele. Abaixei a parte de cima do meu vestido decotado e senti o gelado da mesa, peguei a mão de John e coloquei nos meus seios, quase chorei de prazer quando ele começou a massagea-los, ele começou a soltar alguns urros e seu pênis palpitava dentro de mim, senti ele gozar e sair de dentro, ele se jogou na cadeira atrás dele e eu levantei da mesa me segurando pelas pernas bambas, arrumei meu vestido e peguei uma dose de whisky na pequena adega do escritório. Entreguei na mão dele e me sentei no colo dele, ele encarou fundo meus olhos e puxou meu rosto para um beijo cheio de paixão, ele também não queria ficar brigado, sabia que era pior pra ele.
— Estou grávida.– aviso e ele sorri, mesma reação como nas últimas duas vezes — É o terceiro, como a tia Polly disse. – nós já tínhamos o Jason (Jay) e o Aaron.
— Mais uma cópia minha?– ele sorri e me dá beijos no pescoço
— Provavelmente sim.– sorri fraco e abaixei a cabeça, ele segura meu rosto com uma mão e me faz olhar para seus olhos claros.
— Está preocupada, aconteceu algo?– ele perguntou preocupado, John era bom em me ler.
— O produtor me ameaçou.– vejo a carranca brava dele aparecer — Disse que se algum imprevisto acontecesse ele não iria passar minha novela nas rádios.– digo triste, deu vontade de chorar pois nas gravidezes eu sempre ficava emotiva. E para o produtor um imprevisto era minha gravidez — Eu só descobri sobre a gravidez hoje quando fui visitar a tia Polly.
— Eu vou lá ver ele.– ele diz tranquilamente
— Eu não quero que ninguém morra John.– digo já sabendo o que se passava pela cabeça dele. Quando alguém mexia com a nossa família, John virava o próprio diabo.
— Eu não vou matar ele, só pensei que já está na hora de investir dinheiro em uma empresa, eu não tinha pensado em uma companhia de rádio mas...– o interrompi
— Você também não pode tirar o emprego das pessoas.– cruzo os braços e ele sorri e me beija
— E ele não pode tirar os seus sonhos.– sorrio e ele abaixa a cabeça depois volta a me olhar — Desculpa pela birra.
— Eu já tenho duas crianças em casa amor, uma no forno, não preciso de mais uma.– aviso e ele assente entendendo — Da próxima vez eu venho aqui e quebro todo esse escritório. – sorrio maldosamente e vejo o olhar de medo dele.
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Webelong ✨John Shelby✨
FanfictionArabella se mete em problemas naturalmente, mas ela acaba descobrindo o plano de Thomas Shelby e se torna um alvo dele, no meio disso ela tem que lidar com a atração pelo irmão dele John Shelby. SEM REVISÃO, EXISTEM ERROS DE ORTOGRÁFIA.