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— E ele disse " mas o elefante mudou de cor".– termino a piada e todos os primos bonitos da Grace dão risada, eu gargalho muito, acabo me desequilibrando e caio no colo de um deles. Mas sinto meu corpo ser levantado pelas mãos de John, que nao tinha uma cara nada boa.

— Já bebeu demais, vou te levar pra casa.– ele diz e sai me levando

— Eu não vou a lugar nenhum com você John Shelby.– digo brava e tento sair dos braços dele, mas ele me leva até a parte de fora da casa e me para perto do carro

— Eu é quem deveria estar bravo aqui!– ele grita, também estava bêbado.

— Vocês Shelby são uma maldição!– grito na mesma intensidade e grito ao escutar um estrondo forte de batida, ele tinha dado um soco no carro, começo a chorar instantaneamente e ele alivia o semblante. — Eu odeio você!– grito entre os soluços.

— Isso não é verdade.– ele tenta se aproximar mas eu corro de volta pra dentro da casa, mesmo com dificuldade consigo entrar e vejo que John ainda estava atrás de mim, entro em um dos quartos do segundo andar e fecho a porta atrás de mim a travando e escuto as batidas fortes — Arabella abre essa porta ou eu vou estourar ela!

— Faça isso.– o provoco e limpo minhas lágrimas do rosto, ele para de bater e eu me encosto na porta, sinto que ele ainda estava ali.

— Você tinha 13 anos, na primeira vez que te vi...– ele começa a falar e eu só escuto em silêncio — Você estava ajudando seu pai a montar o Garrison, junto de sua mãe que estava com uma barriga enorme. Você estava suja de tinta e mesmo assim eu disse para o Arthur que você era linda... Eu tinha 16 anos na época, eu tinha que crescer como o Tommy mandava...– ele solta uma risada fraca — Precisei crescer pra te proteger. Quando seu pai pediu para que fizéssemos isso em nome dos Peaky Blinders eu me senti tão sortudo, eu não sabia se Thomas sabia que eu gostava de você...mas ele deixou eu cuidar de perto da sua proteção. Quando te vi chorando para ir pra Londres eu senti que tinha que fazer algo, e fui falar com seu pai, prometi que ia estar segura onde estivesse...– abro a porta no mesmo instante e encaro o rosto triste de John ele estava dizendo a verdade.

— Foi por isso que ele me deixou ir?– pergunto e ele se aproxima de mim

— Ele sabia que perderia o pub, e deixou que você fosse para vender ao Thomas.– ele terminou de falar e deu de ombros — Eu achei que estar em Londres te faria feliz.– seguro seu rosto e aproximo do meu, sinto minhas lágrimas molharem meu rosto.

— Eu não odeio você.– digo chorando e ele segura minha cintura

— Eu sei.– ele responde rindo e me beija finalmente, ele fecha a porta atrás de si e nós tranca no quarto. Ele me guia até a cama sem desgrudar nossos lábios, e me deita delicadamente, nosso beijo se tornou urgente, eu sentia que precisava dele.

Senti suas mãos tocando minhas coxas nuas,ele apertou meu corpo todo e beijou meu pescoço me causando calafrios, desabotoei com pressa seu colete e a camiseta, ele tirou tudo de mim até não sobrar mais nada, e finalmente estávamos nus sentindo um ao outro. Ele entrava e saia freneticamente e mesmo sendo minha primeira vez eu não senti dor alguma, talvez fosse o álcool que melhorou tudo, eu só implorava pra lembrar de tudo no dia seguinte.

— Geme meu nome Bella, como você fez na cozinha.– ele pede entre suspiros

— Johnny...– gemi em seu ouvido e senti ele pulsar dentro de mim, ele estocou mais forte e minhas pernas começaram a tremer estava sentindo o orgasmo vindo, estávamos tão suados. — Johnny mais rápido.– pedi gemendo e ele atendeu, ele entrava tão rápido que perdi meus sentidos, minhas pernas estavam em seus ombros e ele ia cada vez mais fundo. Eu gemia tão alto que as paredes pareciam tremer

— Eu vou...– antes dele terminar senti meu líquido jorrando e o quente dele dentro de mim, gememos juntos sentindo o orgasmo um do outro, ele saiu de dentro de mim e eu senti os espasmos dentro da minha vagina, tentei levantar para me limpar mas não conseguia. Senti a mão de Johnny segurar meu pescoço e ele me beijou novamente, o fogo estava presente de novo. — Fica de quatro pra mim Bella.– sorri como uma vadia e fiz o que ele pediu, recebi um tapa ardido na bunda e gemi alto ao sentir ele entrar em mim de novo, ainda estava sensível mas a sensação foi tão boa, sentia minha vagina pulsar chamando por ele.

— Johnny...– ele entrava devagar e saia, provavelmente percebeu que eu estava sensível.

— Sim meu amor?– ele segurou a base do meu cabelo e encostou seu corpo no meu dando pequenos beijos na minha nuca e nas minhas costas, senti arrepios fracos e então gemi com mais um tapa, ele segurou meu capelo como se estivesse segurando as rédeas de uma égua e começou a estocar muito forte, muito rápido, meus gemidos saiam freneticamente e as vezes até urros de prazer saindo dele. Ele me virou de novo de frente para ele e se colocou no meio de minhas pernas. — Você não sabe quanto tempo esperei para ter você Bella.– ele diz baixo e me beija,como entra de novo e me fode como eu queria. Depois de mais alguns minutos assim ele tira o membro de dentro de mim e goza sobre minha barriga. Ele continua me beijando com ardor e paixão, estávamos cansados e suados.

Na mansão tinham chuveiros e o quarto que estávamos tinha um banheiro, tomamos um banho juntos e voltamos para a cama, deitamos nus e John ficou acariciando meu corpo enquanto eu estava deitada em seu peito.

— Tinha intenção de sair com aquela mulher hoje?– me refiro a mulher que estava com ele no início da festa

— Não, era só pra provocar você.– ele ri e eu estapeio seu corpo — Você deve estar cansada, vai dormir.

— Podemos dormi aqui?– pergunto com medo do Thomas ter um ataque depois

— Claro que sim.– me aconchego mais em seus braços e acabo pegando no sono bem rápido.

Webelong    ✨John Shelby✨Onde histórias criam vida. Descubra agora