fifhteen

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— E ele foi pedir para o seu pai? Awn como estou orgulhosa do meu John.– Ada diz toda feliz com nosso clichê

— É mas meu pai não aceitou, e já faz dois dias que voltei acho que ele não quer mais pelas coisas que meu pai disse.– digo triste, viro meu whisky na boca e sinto ele descer queimando.

— Ele vai vir atrás de você, eu conheço aquela peça.– ela diz tranquilamente — Agora vamos ver seu vestido pra festa de caridade da Grace.

— Eu não acho uma boa ideia eu ir.– ela me puxa até seu quarto pra escolher um vestido

— Não tem nada a esconder, e logo menos fará parte da nossa família tem que estar no nosso meio.– Ada estava mesmo me tratando como alguém da família e isso me alegrava.

Mas em pensar que John não iria querer mais nada me entristecia, ele não veio atrás nem tentou falar comigo antes de eu vir embora. Depois de escolher meu vestido com a Ada fui dormir pois ainda precisava trabalhar. No dia seguinte levantei disposta a esquecer tudo, me arrumei para o trabalho e assim que sai de casa vi John saindo do carro, ele veio em minha direção e eu perdi o ar só de vê-lo, ele retirou a boina da cabeça e me encarou sem graça.

— O que faz aqui?– pergunto inicialmente

— Desculpa demorar a vir, eu pensei que seu pai pudesse te fazer mudar de ideia sobre mim e fiquei com medo do que você poderia falar.– eu ainda não entendia os medos de John, precisaria trabalhar nisso. — Eu também demorei porque estava esperando isso ficar pronto – ele tira do bolso um anel solitário com uma pedra azul no topo, coloco as mãos a frente da boca surpresa com a situação.

— Johnny...– murmurei

— Arabella, aceita namorar comigo escondido?– ele pergunta e eu dou risada, chego mais perto dele e seguro seu rosto lhe dando um beijo cheio de saudade

— É claro que sim.– digo ao parar o beijo, ele sorri e coloca o anel no meu dedo, olho para a mão dele e ele também tinha um anel no dedo com alguns detalhes, diferente do meu.

— O meu é diferente para disfarçar, mas foram feitos do mesmo ferro, e vai espantar gente que acha que somos solteiros.– ele diz sorrindo — Principalmente aquele César do seu trabalho.

— Como descobriu o nome dele?– pergunto

— Você está atrasada pro trabalho não?– ele me solta e começa a caminhar até o carro e me espera para que eu entre — Vamos você precisa esbanjar essa prata logo. – ele ri achando a situação muito divertida.

— Eu ainda te mato John Shelby.– digo e caminho até o carro, entro nele e ele da partida rindo

— Poderia me matar de tanto fuder, precisamos comemorar isso.– ele coloca a mão na minha coxa

— Fazer amor John!– corrigi e repreendo ele que ri

Fazer amor – ele ri caçoando de mim — Meu amor você vai ver com o tempo, que eu fodo não faço amor. – ele diz e eu aperto minhas pernas sentindo uma ardência nas minhas partes íntimas.

— Você poderia ser mais carinhoso as vezes.– cruzo os braços e finjo estar brava

— Você me deixa excitado quando fica brava.– ele diz e para o carro em frente o prédio do meu trabalho — Falta no trabalho hoje e vamos trepar.– ele começa a beijar meu pescoço.

— Johnny não, hoje tenho uma palestra para ver.– tento parar ele e sinto ele puxar meu rosto para um beijo, estava esquentando o clima quando ouvimos um pigarro. Era Cesar na frente da empresa com uma cara de poucos amigos.

— Tenha um bom dia no trabalho meu amor.– John diz e me desfere outro beijo, cheio de paixão, mas eu sabia que era pra mostrar ao Cesar que eu tinha dono. Me despeço dele e saio do carro, entro no prédio com um olhar reprovador.

Tentei não dar muita bola mas o dia inteiro Cesar me olhou com o mesmo olhar, como se eu fosse uma mulher da vida. Então no final do dia eu o segui até a saída.

— Pode me dizer o que há de errado?– pergunto impaciente e ele revira os olhos

— Eu poderia mas não posso me meter na sua vida pessoal senhorita River.– ele diz formalmente e entra no primeiro táxi que para, ele nem me olha e vai embora, logo em seguida John para o carro perto de mim.

— O que aquele cara queria com você?– ele pergunta nervoso assim que entro no carro

— Nada, eu que parei ele para conversar, mas parece que ele me odeia agora.– digo meio triste, não gostava de passar uma percepção errada sobre mim para as pessoas.

— Ótimo, não preciso matar ele então.– ele diz rindo mas cessa o sorriso ao ver minha cara de tédio — Coloca um sorrisinho nesse rosto tenho uma surpresa pra você.

Webelong    ✨John Shelby✨Onde histórias criam vida. Descubra agora