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Dahlia

—Vamos Bela. Vamos nos atrasar, já perdi o café da manhã. —Hoje eu acordei atrasada, depois da longa noite de ontem. Belatrix depois de tomar o café da manhã, subiu para me chamar e eu sem querer a lembrei do dever de poções que deveríamos entregar agora. Nesse momento ela está deitada no chão de nosso quarto, copiando as pressas a pesquisa que eu fiz.

—Slughorn nem vai se importar, ele te adora. E depois das notícias de hoje, todos vão estar muito distraídos para se importar com nosso atraso. —Assim que ela me acordou, já havia me informado sobre as notícias do profeta diário, o ataque ao MACUSA foi muito bem detalhado, aparentemente. De acordo com Belatrix os sangue-ruins estão desesperados por notícia da família, estão cogitando até sair de Hogwarts por causa do aumento de casos de comensais e seus horrores. Bela me falou tudo isso com um orgulho imenso na voz.

—Não quero abusar da sorte.

—Tudo bem.—ela fala em tom animado, se levantando do chão e pegando os pergaminhos no chão. —Já terminei. Vamos.

Fomos correndo, o lado bom era que a sala de poções ficava nas masmorras, então só precisávamos seguir o corredor depois de sair do salão comunal. A porta da sala estava fechada, Bela abriu uma pequena brecha e colocou a cabeça pra dentro. Podia ouvir as vozes da sala se calarem.

—Podemos entrar, professor? —Bela perguntou com a voz doce adentrando um pouco a sala. Aparentemente ela está precisando de nota em poções. Quando ele ia negando, eu fui entrando junto a Black.

—Por favor, professor Slug. —uma feição angelical adentra meu rosto.—Não iremos nos atrasar novamente.—Com um suspiro ele aponta para a mesa vaga no meio do corredor dos sonserinos. Essa aula era uma das mais estressantes, a matéria era ótima e o professor também, o único problema é que nós a dividimos com a grifinória, então havia muita rivalidade envolvida.

—Podem se sentar. —Ele disse. Avery, Snape, Parkson, Malfoy e outras duas garotas sonserinas que faziam a aula nesse horário deram pequenos sorrisos e balançaram as cabeças em gesto de negação. Sabiam que o professor deixaria eu entrar não importasse quantas vezes chegasse atrasada. Os alunos da grifinória nos receberam com olhares ofensivos e abatidos. Parece que as notícias de hoje realmente atingiram eles.

—Como eu estava dizendo, todos aqui já tem conhecimento da guerra que está acontecendo lá fora...—um risinho do lado dos leões é ouvido, mas o professor continua.- -Por isso, decidi que a aula de hoje seria para poções de cura... —outro riso é ouvido. —Algum problema, senhor Potter? —Horácio fala diretamente para o grifinório.

—Acho que eles não vão precisar muito dessa aula. —O garoto de óculos e cabelo bagunçado fala com escárnio.—Eles preferem ferir e matar ao invés de curar alguém. -Diz apontando para o nosso lado da sala.

—Senhor Potter, isso não é algo que se diga...—Slugh novamente é interrompido, mas dessa vez é Malfoy que fala cinicamente:

—Por que diz isso, Potter?

—Porque é só isso que vocês sabem fazer. Quando viram as notícias hoje, vocês riram. —O maroto gritava, seu rosto estava vermelho de raiva; Siriús Black, que estava ao seu lado, precisa segurar o amigo.—Pessoas estão sendo mortas lá fora e vocês estavam rindo.

—Não eram pessoas, Potter. Eram traidores de sangue.... assim como você. —Avery disse com um sorriso no rosto. Essa foi boa, garoto.

Verde e prataOnde histórias criam vida. Descubra agora