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Esse capítulo não interferem muito no desenrolar da história, se quiser podem pular para o próximo, porém eu adorei escrever ele. Precisava dessa mini vingancinha.


NOAH FLINT

Essa semana tem sido terrível, meu humor estava péssimo por causa daquele maldito anel e ainda havia a culpa pelo que eu havia falado para Lia que vivia me consumindo.

Fiquei basicamente todos os meus dias em uma detenção diferente. Slughorn tinha feito questão de que eu ficasse com os piores castigos possíveis, quase que Fliwt me amarra pelos tornozelos com um dos seus antigos assessórios para tortura/castigo, graças a Salazar, Minerva chegou bem na hora para poder impedir Fliwt.

Mas preciso confessar, eu estava fazendo o trabalho de Slugnhorn de me atormentar algo bem fácil. Eu realmente merecia os castigos. Madame Pronfey deve estar com raiva de mim, mandei pelo menos 4 garotos para a infernaria só nesses últimos 3 dias. Como eu disse eu não estou com os melhores dos humores.

E ainda tive que arranjar um lugar para esconder o anel . Foi difícil entrar lá para esconder, ainda bem que foi o Lorde que me ajudou e me deu a ideia.

Hoje, por algum presente dos Deuses, Lia resolveu se sentar comigo, e considerando que que nossas últimas conversas não foram as mais agradáveis do mundo, eu vejo como um avanço para o perdão. O que foi uma grande ferida ao meu orgulho ter que pedir desculpas a alguém, porém, esse alguém era a Lia e eu prefiro ter meu orgulho destruído à perder minha melhor amiga.

Mas agora eu estou diferente, estou na aula de feitiços, mas não consigo me concentrar. O suor cai pelo meu rosto e o calor quase me sufoca, com certeza devo estar pingando. Não me sinto muito bem ,é como se cada lufada de ar exigisse certo esforço de mim. Essa aula nós dividimos com os Corvinos, que prestam muita atenção na aula. Porém Belatrix, que se senta ao meu lado, percebe meu estado.

—Tá tudo bem, Flint? —Ela pergunta de forma sensual e me mexo inquieto, com a sua voz percorrendo todo o meu corpo. Não tô nada bem, quero dizer, porém não consigo falar nada por isso fico calado e tento fingir prestar atenção na aula, porém Bela não desiste. --Você não parece nada bem, posso ajudar de alguma maneira.-- o rosto da Black esta muito próximo de mim e meu corpo literalmente treme com as palavras próximas ao meu ouvido. Meu pau endurece rapidamente, como se estivesse apenas esperando por uma provocação. Preciso sair dessa sala.

—Professor. —Levanto a mão, ofegante. —Posso ir na enfermaria? Não estou me sentindo bem. —Com um aceno de mãos do pequeno professor, eu saio correndo da sala. Mas já no corredor eu paro, com uma tremenda agonia.

Minhas mãos começam a tremer e fica ainda mais difícil de respirar. Qualquer movimento da minha blusa sobre a pele faz com que arrepios disparem pelo meu corpo e o vento gelado contra a pele quente me faz reprimir um grunhido que insiste em sair. Mais que merda.

Tenho certeza que meu rosto está vermelho e quando outra rajada de ar passa por mim, eu quase não me aguento em pé. Quando olho para baixo, percebo meu membro mais ereto do que nunca. Mas que poh*?

Eu nunca tomei êxtase na minha vida, mas sei muito bem quais são os efeitos que ele provoca. E eu estou sentido todos, mas de uma maneira bem mais forte e desesperadora do que deveria.

Não consigo pensar em nada coerente agora, eu só preciso fazer essa sensação passar. O corredor que eu estou está vazio  já que a maioria dos alunos estão nas salas. Não vou conseguir encontrar alguém agora. Vejo um armário de vassouras próximo de mim e vou andando até ele, mas esse simples movimento de uma perna encostando na outra para dar um paço para frente, já quase me faz ter um enfarte. O que foi que eu tomei?

Verde e prataOnde histórias criam vida. Descubra agora