Leah Pov On
- Algum problema com o namorado? Ele não te inspira? - perguntou-me deixando-me de boca aberta.O Jack estava a mostrar ser uma pessoa muito diferente da pessoa querida e aceitável que tinha mostrado no outro dia. Estava a meter-se demasiado. Se não tivesse namorado, não me importaria, mas ele sabendo que tenho deveria segurar as rédeas. Decidi retomar ao jogo para ver se ele mudava de estratégia.
- E tu, qual é o teu ponto forte?
- O meu não sei mas tu és muito boa em mudar de assunto. E noutras coisas a que me podias ser bastante útil.
- O que é que se passa contigo? - Perguntei-lhe começando a ficar assustada.
- Nada, estou a ser bastante sincero.
- Estás a ser um bocadinho mal educado.
- És tu que libertas este meu lado mais rebelde. Gostaste deste verso? Fui buscá-lo aos teus sonhos.
- Tu não estás bem. - De repente olhei para o seu copo. Estava vazio. E a garrafa também. Estava completamente embriegado.
- Tu é que deves estar cansada, andaste às voltas na minha cabeça a noite toda.
- Chega Jack! Tu não estás a ser a pessoa que foste no bar.
- Eu nunca fui aquela pessoa, tu é que és mesmo boa e apesar de teres esse feitio de menina perfeita, não te podia deixar escapar.
- Eu vou-me embora! Já ouvi de mais. E deixo aqui o dinheiro, não te quero ficar a dever nada. - Deixei dez euros em cima da mesa e parti. Parti mesmo, de vez. Não o queria voltar a ver, nunca mais. Talvez fosse por causa da bebida, quem sabe. Mas é quando se dizem as maiores verdades. Como é que fui capaz de cair neste erro? Perguntava-me vezes e vezes sem conta enquanto caminhava no caminho de regresso a casa. As ruas estavam vazias e a noite estava bastante escura deixando-me um pouco insegura. De repente um rapaz com um carapuço que lhe tapava a cara veio contra mim, vinha a correr e não dera pela minha presença.
- Vê lá por onde andas! - Disse-lhe manifestando toda a raiva que sentia nesse momento.
- Desculpa. - Disse ele no momento em que levantou o carapuço. Era o Liam.
- O que é que andas aqui a fazer?
- Isso pergunto-te eu. E tás muito agressiva! - Disse-me soltando um risinho.
- Nada de especial, ando apenas por ai.
- E que tal seres verdadeira comigo Leah? Já te conheço o suficiente para perceber que não estás bem. - Abracei-o e comecei a chorar. Ele pegou em mim ao colo e sentou-nos num banco de jardim. Eu continuava no seu colo e aquele sentimento de calma invadiu-me. Olhei para ele e este limpou-me uma lágrima que escorri-a pelo meu rosto. Olhei-o por breves momentos e não consegui evitar beijá-lo apaixonadamente.
- O que é que isto significa Leah? - Perguntou depois do beijo.
- Estou num momento frágil, eras o unico que estavas aqui...
- Então ainda bem que não era um desconhecido. Estarias a beijar meio mundo. - Ri-me com o seu comentário.
- A Kath tem perguntado por mim?
- De vez em quando desabafa comigo que tem saudades tuas, mas o orgulho impede-a de esclarecer as coisas contigo.
- Também sinto saudades dela. - Sentia que estava quase a cair do colo dele e por isso movimentei-me para a frente, fazendo as nossas intimidades roçarem.
- Ah cuidado Leah! - Disse apalpando o meu rabo. - Sabes que me deixas louco com um breve toque. Já resolveste as coisas com o Harry?
- Não consigo Liam! Ainda no outro dia me deu um anel de namoro.
- Eu não acredito Leah! Disseste que ias ficar comigo, que ias resolver as coisas.
- Eu sei mas o Harry está a apertar cada vez mais o cerco.
- Eu posso ser muito paciente Leah, mas não sou nenhum cachorrinho atrás do dono. Para mim chega. - Levantou-se sentando-me no banco.
- Liam, achas que tem sido fácil para mim?
- Eu nunca disse isso, mas normalmente quando prometemos alguma coisa, o objetivo é cumprirmos.
- Mas também não temos tempo limitado.
- Tu sabes que eu nunca fui um rapaz calmo, tu mudaste-me. - Respondeu friamente. - Mas a minha paciência tem tempo limitado.
- Se gostasses verdadeiramente de mim esperavas o tempo que fosse preciso.
- Se soubesse que estavas a fazer algo por mim. A verdade é que aceitaste o anel que o Harry te deu. - Disse, preparando-se para me virar costas.
- O que é que querias que fizesse? Eu amo-o e eu também...
- Não vale a pena dizeres mais nada. - Disse correndo dali para fora.
- ...te amo. - Sussurrei. Fui até casa e fechei-me no meu quarto a chorar. Chorei como nunca tinha chorado. Sentia falta dos meus pais. Da minha mãe e dos seus conselhos milagrosos. Eles voltavam daí a um mês, no dia em que regressaria da viajem de finalistas que durava duas semanas. A Mia bateu à porta, como não respondi, deciciu entrar. Apenas se deitou ao meu lado e abraçou-me. Não precisava de palavras, apenas do abraço de uma amiga e a Mia era boa a perceber esse tipo de telepatia. O meu telefone tocou, era o Liam. Decidi atender, talvez ele me quisesse pedir desculpa pela sua reação.
- Tou? - Falou uma voz feminina do outro lado da linha.
- Quem é?
- A Kath! Será que poderias passar cá por casa? - Disse ela.
- Acho que sim. - Funguei e depois disse. - Dá-me cinco minutos. - Desliguei o telefone e corri para a casa de banho para limpar as provas da minha infelicidade. Aquele telefonema intrigou-me, a Kath já não falava assim comigo à meses, foi mesmo bom ouvir a sua voz. Fez-me lembrar o passado. Entrei no elevador e pressionei o andar que me levava a sua casa. Bati à porta e um ambiente acolhedor foi o que vi segundos antes da Kath me abraçar.
- Desculpa-me. - Foi o que a sua boca proferiu. Olhei de relance e vi o Jack sentado no seu sofá.
Oi leitoras,
espero que tenham gostado deste capitulo. Desculpem a demora mas não tive mesmo tempo.Ajudem-me para o próximo capitulo:
- O que acharam do jantar entre a Leah e o Jack?
- O que acham que vai acontecer à Leah e ao Liam?
- Acham que vai ficar tudo bem entre a Leah e a Kath?
Pergunta: Qual é a vossa série preferida? Adoro o Diário de Vampiros acho o Iam um borracho e a Nina é mesmo linda.
Mais uma coisinha, desculpem estar a ser muito chata, mas o baile de finalistas está-se a aproximar, dem-me ideias para os vestidos, por enquanto sabemos apenas que a Mia vai com o Zayn.
Beijinhos e boas leituras.
YOU ARE READING
Move On
FanfictionDois mundos diferentes, o mesmo destino. Quem diria que se iam encontrar assim... Ela, uma rapariga simples e humilde que, devido ao emprego do pai, é obrigada a ter um destino todos os anos, é em Londres, uma cidade fria mas calorosa de pessoas e a...