JJ
- É impressão minha ou ele é a minha cara? - nos damos risadas- Até o nariz. O que é uma pena. - diz e eu dou risada após fazer cara de ofendido
O garoto é realmente a minha cara e pra variar é completamente loiro.
- Vou chamar os outros. - ela assente
- Meu irmão está chorando feito um pateta. - ela dá risada sozinha e eu tento fazer cara de ofendido novamente
Saio pelos corredores e encontro Nate, Sammy e Maddie sentados.
- E então? - Maddie é a que se pronuncia
- Ele é a minha cara. - digo convencido e ela revira os olhos - Vocês podem entrar.
Enquanto eles estão lá dentro eu fico com a minha mãe lá fora.
- Como foi? - ela diz e eu choro mais um pouco em seu abraço
- Ele é a minha cara. - digo passando a mão no rosto e ela segura o mesmo e beija minha bochecha
Meu pai chega no minuto seguinte.
- Estou muito orgulhosa de você. Nos estamos.
Meu pai me olha desconfiado e me cumprimenta com um aperto de mão e dois tapinhas nas costas. Os garotos se retiram e eu entro com meus pais para que vejam seu neto.
- Meu Deus. - minha mãe quase surta - Ele é exatamente igual a você quando nasceu. - diz e eu dou risada - É uma cópia perfeita.
- Triste não é? - Molly diz fazendo careta - Até o nariz.
- Não fale assim do meu bebê. - ela me abraça de lado
- Senhorita Gilinsky. - meu pai diz sério
- David. - ela está tensa, eu consigo sentir daqui
Ela só parece respirar quando meu pai ri e se aproxima.
- Sabe que não precisamos de cerimônia. - ele diz e ela sorri - Finalmente você fez uma boa escolha. - me olha e eu reviro os olhos
Eles vão embora e G fica com Molly para que eu tome um banho e pegue uma troca de roupas para ela. Quando volto para a clínica, nosso filho está dormindo e ela encara o teto.
- Estava quase morrendo de tédio. - diz e eu dou risada
Eu tomo um café e trago uma garrafa de água para ela. Nós viramos a noite conversando apenas para não dormir e no outro dia após o café ela recebe alta. Ela vai no banco de trás com ele em silêncio e só se pronuncia no apartamento.
- Eu odeio hospital. - eu dou risada
Minha mãe chega cerca de dez minutos após nossa chegada e elas vão para o quarto onde tagarelam por umas três horas - no mínimo.
Eu me aproximo do quarto e vejo minha mãe ajudando ela a trocar a fralda do moleque que faz um pouco de xixi que esguicha em sua mãe. Ele acaba se irritando pela demora e começa a resmungar deixando Molly apavorada.
- Eu não consigo. - ela diz com a voz embargada
- Não se apavore quando ele resmungar ou chorar. É completamente normal. - minha mãe assegura
Ela passa pomada e fecha a fralda do moleque o pegando no colo e colocando o peito em sua boca no minuto seguinte. Seus peitos estão enormes e quando ela me vê na porta, tampa com uma fralda de tecido o rosto do moleque e o peito.
- É importante que deixe as roupinhas que vai colocar nele na cama antes do banho, assim quando você sair com ele molhado vai poupar tempo, choro e friagem. - Molly assente atenta - Banhos rápidos, e caso esteja frio feche a porta do quarto para não bater vento diretamente nele.
Eu volto para a sala e fico encarando o teto me sentindo completamente confuso sobre a situação.
- Ela precisa da sua ajuda. - minha mãe se senta ao meu lado - Eu não vou ficar pra sempre.
- Ela precisa aprender pra me ensinar. - deixo claro
- Por que vocês não aprendem juntos? - diz sugestiva
- Não sei se ela tem paciência o suficiente pra isso. Nem eu. Nem o moleque.
- Ela está tentando fazer as coisas certinho. Você precisa apoiar ela, ficar mais tempo em casa e...
- Você vai ficar quanto tempo?
- Talvez um mês. Seu pai não quer ficar muito mas com certeza ficarei. A garota precisa de ajuda e de apoio maternal. Coisa que a mãe dela não tem capacidade pra dar. - concordo com a cabeça - Ela é uma boa garota. Só está com medo.
- Eu estou tanto quanto ela. - admito
[...]
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A𝗅𝗅 T𝗁𝗂𝗌 T𝖾𝗇𝗌𝗂𝗈𝗇
Random𝖭𝗈𝗌 𝗍𝖾𝗆𝗈𝗌 𝗍𝖺𝗇𝗍𝖺 𝗍𝖾𝗇𝗌𝖺𝗈 𝖯𝗈𝖽𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗌𝖾𝗋 𝖼𝗈𝗋𝗍𝖺𝖽𝖺 𝖼𝗈𝗆 𝗎𝗆𝖺 𝖿𝖺𝖼𝖺 𝖬𝗎𝗂𝗍𝖺 𝗍𝖾𝗇𝗌𝖺𝗈 𝖬𝖺𝗌 𝖾𝗎 𝗇𝖺𝗈 𝗆𝖾 𝗂𝗆𝗉𝗈𝗋𝗍𝗈 𝖳𝗈𝖽𝖺 𝖾𝗌𝗌𝖺 𝗍𝖾𝗇𝗌𝖺𝗈 𝖤𝗌𝗍𝖺 𝗌𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗌𝗍𝗋𝗎𝗂𝗇𝖽𝗈 𝖽𝖾𝗇𝗍𝗋𝗈...