pink uniform

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  S/n POV

- ...a gente pode conversar? - diz Five.

- claro - digo sentando do lado dele.

- então, eu decidi que só posso confiar em você. - diz Five e eu franzi o cenho.

- por que eu? - pergunto pro mesmo.

- por que você é a única que me esculta nessa casa, e também, eu confio em você. - Five diz

- ok, uhm, você quer ir pra algum lugar mais reservado? - eu pergunto sem jeito.

- acho melhor, conversamos no meu quarto. - ele diz se teletransportando me deixando sozinha.

- tudo bem, eu posso ir andando. - eu penso indo até o quarto do mesmo, chegando lá, encontro o moreno sentado em sua cama, me aproximei se sentando ao seu lado.

Five ficou me encarando.

- você já pode começar a falar agora. - eu disse sentindo minhas bochechas esquentarem.

- quando eu fiquei no futuro, sabe o que eu encontrei? - o moreno pergunta.

- não? - digo em forma de pergunta.

- nada! Absolutamente nada, o Apocalipse acontece daqui 8 dias eu não faço a mínima ideia de como impedir. - ele diz e eu não sabia o que responder. - você deve me achar louco né? - ele pergunta.

- o que? não, não. - eu tento me explicar, mas logo sou interrompida.

- não prescisar mentir, eu não acreditaria se me falassem, acho que não deveria ter falado. - diz Five se levantando, mas eu seguro seu braço, me levantando a sua frente.

- Five, eu acredito em você, talvez eu possa te ajudar - eu falo o olhando nos olhos.

- não você não pode, por que vocês morreram, eu achei os corpos de vocês lá. - ele fala de cabeça baixa.

- eu morri!? - pergunto assustada.

- não, quer dizer, sim... - ele solta um suspiro. - eu não encontrei seu corpo lá, talvez.... - ele não termina. - talvez... talvez, você tenha morrido antes. - ele fala e eu sinto minha garganta fechar.

- tá dizendo, que talvez, eu tenha menos de 8 dias de vida? - eu pergunto me apoiando no mesmo. - Five, eu acho que vou ter um treco! - eu falo colocando a mão no peito.

- não, não, não tenha um treco não, eu tô aqui, não vou deixar nada acontecer com você. - ele diz segurando meu rosto. - mas preciso que fiquei perto de mim, tabom? - ele diz e eu acento. - eu vou na cafeteria tomar um café, vc vem junto? - ele fala

- vou, claro. - eu falo ainda meio atordoada.

- não tenha um treco, tabom? - ele diz acariciando minhas costas.

{•••}

chegando lá, um homem que aparentemente tinha 45 anos, e uma mulher com um uniforme rosa, estavam lá.

- desculpe a demora a pia estava entupida, o que vocês vão querer? - diz a mulher de uniforme rosa.

- um bomba de chocolate - disse o homem

- e as crianças vão querer o que? um leite? - diz a mulher

- as crianças vão querer café... puro - diz Five com um sorrisinho tímido.

- não! sem café, quer dizer, sem café pra mim. - eu digo, e Five olha pra mim.

Acho que ele lembrou de algo.

- então, vai querer o que? - Agnes perguntou.

- água? - digo em quase um tom de pergunta.

- que fofo - diz a mulher indo pegar o nosso pedido.

- desculpa, esqueci que você não gosta de café. - Five diz.

- relaxa. - falo evitando diálogo.

- eu e meus irmãos costumávamos vir aqui quando a gente era criança, nós comíamos donalds até vomitar, bons tempos - diz Five ao senhor sentado ao seu lado.

- é - diz o homem com uma expressão confusa.

{•••}

Agnes trouxe nossos pedidos, e o homem foi embora.

eu estava prestes a tomar a primeira gota d'água, porém eu vi vários caras entrando na loja fortemente armados.

- eu achei que iriam demorar mais tempo para me acharam - diz Five calmo.

ele os conhecia.

- vamos ser mais profissionais, eu falo, e você obedece, se não terá consequências.  - diz uns dos caras apontando a arma pro meu rosto, e eu finjo não estar surtando.

- você tá achando que eu mato duas crianças e volto pra casa com peso na consciência - diz o cara

- eu não me preocuparia com isso - diz Five realmente não parecendo se importar.

- o quê? - o homem diz.

- vocês não vão voltar pra casa -  Five diz pegando lentamente uma faca.

Logo em seguida Five se teletransporta para trás de um dos caras e matando ele.

eu não sabia o que fazer, acho que nenhuma pessoa normal saberia.

Five enfiou um lápis no olho de um dos homens, fazendo seu globo ocular deslizar pelo chão.

Tripas e estômagos quase inteiros estavam espalhados, em poças de sangues.

Diante dos meus olhos.

Depois de ter matado todos homens, Five pega outra faca e corta seu braço tirando um rastreador.

Como se nada houvesse acontecido.

- S/n? - Five pergunta vindo até mim, demorei para racionar o meu próprio nome, ergui o olhar com ele com a respiração trêmula que logo se prendeu na minha garganta.

Não, não, agora não.

Tudo parecia estar girando, minha cabeça começou a doer, e ver todos aqueles corpos... eu acho que vou vomitar.

- você está bem? você parece pálida. - a voz dele era como um eco, ficando cada vez mais longe, me sentia quente, e gelada ao mesmo tempo, antes da minha visão se escurecer totalmente, senti seus braços firmes me segurarem, e então, tudo se apagou.

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Just Mine - Number FiveOnde histórias criam vida. Descubra agora