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Não há nada mais doloroso que errar tentando acertar, errar tentando proteger quem se ama e pior acabar a colocando em risco Não vou me vitimizar, nem faz sentido, preciso correr atrás de Luanna e ponto

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Não há nada mais doloroso que errar tentando acertar, errar tentando proteger quem se ama e pior acabar a colocando em risco
Não vou me vitimizar, nem faz sentido, preciso correr atrás de Luanna e ponto. Sei que não a perdi, apenas quebrei um laço que já estava forte, perdi a confiança, mas sentimento ainda existe e é nisso que vou me apegar.

-Convence ela a ficar na minha casa Blue. - Peço a Blue porque nela Luanna confia.

-Ela não quer Gregory, Luanna e
stá magoada, quase perdeu o bebé, há um trauma em volta disso.

-Eu já fiz a denúncia, Vicenzo pode ser preso a qualquer momento, há provas de que ele mandou queimar a loja de Boston, Bárbara é cúmplice e parece mentora intelectual desse crime e por terem dopado Lua no  desfile, ela está mais segura comigo.

-Sabe Gregory, para de remar contra maré, Luanna te ama, então haja em prol de reconquista-la, ao invés de tentar puxar ela para tua casa, vá morar com ela no apartamento dela, inventa que é pelo bebé qualquer coisa, mas apenas vá tente reconquistar a confiança e admiração que sempre teve por ti. Lembre que toda sucessão de erros que aconteceram, foi originada pelq ação dos outros, então coloquem na balança. - Sensata quando quer minha cunhada. - Já conversei com ela sobre isso, e acho que nós três concordamos nisso

-Você acha?

-Vai Gregory, tentem agir com maturidade, sei que os dois são jovens, é a primeira experiência de relacionamento para os dois, mas no mínimo quando tudo estiver barulhento de mais saibam ouvir o vosso coração.
-Obrigada Blue, principalmente por cuidar dela na minha ausência...

Nunca foi tão bom voltar para casa

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Nunca foi tão bom voltar para casa. Curiosamente Ryan foi encarregado de me levar do hospital para casa, com a alegação de ser advogado da empresa para qual fui contactada. Obviamente que sei bem, não é nada disso
Ryan abre a porta para mim e eu vou caminhando até ao sofá, me sinto cansada e fraca, e isso me leva a pensar que se eu tivesse minha mãe, certamente ela cuidaria de min

-Luanna. - Ryan se senta ao meu lado. - Além de advogado da Setthall, sou amigo pessoal dos rapazes, quando cheguei a família Gregory era apenas um adolescente, foi o único dos irmãos que era adolescente quando perderam os pais. - Ouço atenta querendo saber onde ele quer chegar. - Gregory desenvolveu um trauma sobre se apegar as pessoas e depois perdê-las, por esse motivo ele tornou-se impessoal em relação a sentimentos, até você chegar, Gregory só nutria sentimentos pelos irmãos e amigos próximos, nunca o tínhamos visto se interessar por mulher nenhuma. - Ele segura minha mão em um gesto fraternal. - Ele te ama, e o erro que ele cometeu, foi na errada ideia de te proteger, pior que ele não ouviu opinião de ninguém, apenas saiu agindo, mas até isso para nós é compreensível, Gregory é bom em administrar negócios, e não sentimentos, mas surpreendentemente no meio dessa impulsividade conseguiu descobrir a verdade sobre toda armação que vos afastou, sobre o incêndio criminoso e conseguiu provas para responsabilizar os responsáveis.

-Ele não quís nem conversar comigo Ryan. - Reclamo a única coisa que realmente me magoa

-Se você o encontrar na cama com Bárbara? Qual será a tua reação?

-Eu não sei Ryan.

-Nem ele sabia, até isso realmente acontecer e ele reagir da forma que reagiu. Olha, pensa se realmente não há como concertar isso. Eu preciso ir, vou providenciar uma empregada para te ajudar, agora com a gravidez você precisa descansar, quando realmente te sentires bem, vamos adiantar alguns trabalhos para quando estiveres de licença a maternidade, aliás, comecei a pensar em publicidades que demonstram o conforto dos carros da Setthall para mulheres gravidas, mas claro isso fica para bem depois. - Ele ri e se levanta. - Não pense duas vezes se precisar, ligue.

Ryan se vai e eu vou para meu quarto precisando mesmo descansar, não sei quanto tempo fico até dormir, mas me assusto quando acordo e vejo Gregory dormir ao meu lado. Me remexo e ele acorda. Ou ele é maluco ou se faz de maluco para estar na minha cama.

-O que você faz aqui? - Pergunto me sentado.

-Eu moro aqui. - Gregory responde sorrindo para mim. - Mas não sorrio para não passar uma imagem errada, mesmo que meu coração esteja aquecido com a possibilidade de tê-lo a morar comigo, estou chateada e temos muito a conversar. - Lua. - Me encara sério ao perceber minha falta de reacção. - Eu sei que está chateada por toda a situação e tem razão, sei que temos muito a conversar, mas você teve alta do hospital, e como não quer morar na mimha casa eu vim morar aqui. - Aponta para três malas no centro do quarto. - Hoje só preciso cuidar de ti e do bebé que está aqui. - Coloca a mão na minha barriga e eu me emociono, é o primeiro contacto que ele tem com nosso bebé e isso significa muito. - Deixa eu cuidar de ti. - Limpa a lágrima que desce pelo meu rosto. - Quando estiver realmente recuperada, conversamos, nesse período prometo ser respeitoso, mas não dormiria tranquilo longe de ti, sabendo que voces dois precisam de mim. - Vejo lágrimas descerem pelo rosto dele e percebo que por de trás do CEO, jovem descolado e aparentemente desapegado, há um homem frágil e cheio de sentimentos.

-Eu me senti abandonada Gregory. - Digo chorando porque não consigo deixar essa conversa para depois, fingir que está tudo bem e me segurar para abraçá-lo, se há algo a resolver precisamos resolver agora. - Eu jamais te traria Gregory, e na primeira situação que te coloca em dúvida, tu me abandonas por mais de um mês.

-Fica calma Luanna por favor, o médico disse que não podes passar por stress.

-Não estou stressada, estou triste, com ou sem essa conversa ainda estarei triste Gregory.

-Eu fiquei cego com toda situação Luanna, quando saí daqui eu sabia que voltaria, mas era tanta dor por ter te visto com aquele babaca que só quinze dias depois me dei conta de que aquilo podia ser uma armação.

-E nesse momento porquê não voltou? Você foi até Bárbara antes de mim.

-Eu imaginava que aquilo fosse coisa dela, ou que estivesse ao menos envolvida, fui até ela apenas para encontrar alguma prova, precisava ter certeza de que ela estava com Vicenzo nisso e ela confessou, mas qualquer coisa que ela tenha dito a mais, é invenção da cabeça dela.

-Eu podia ter perdido meu bebé, não estava nos planos ser mãe agora, inclusive me sinto muito perdida, realmente perdida sobre ser mãe, sobre a minha carreira

-Calma, calma Luanna, nós vamos achar um caminho. Apenas não me joga para fora da tua vida, estou tão desesperado em recuperar a nossa conexão, em ter o teu perdão, em responsabilizar aqueles dois irresponsáveis pelo incêndio, por te dopar, por quase perder nosso bebe, eu preciso que a gente volte a nossa vida normal. - Meu namorado chora e eu também, porque nossos corações estão machucados.
Então como nada mais importasse, nos abraçamos e deixamos o sentimento falar.

Nossa relação sempre foi intensa, regida por medos, impulsos, erros e acertos. E agora o que queremos é fazer o certo.

A dúvida do meu coração é: será que o certo é ficar com um homem capaz de me abandonar por quarenta e cinco dias?
Amor ou razão?

DETERMINADOS LIVRO III Gregory setth || Nas Mãos de Um CEO CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora