Assim que abandono o quarto de Brian, meus lábios tomam o seu próprio destino formando um sorriso. A quanto tempo eu não faço isso?. Rir atoa é tão bom.
Foi estranho, senti que ele precisava com urgência de ir ao banheiro , talvez seja apenas uma fantasia ou algo do gênero. Enquanto caminho entre os corredores da mansão, avisto as bonequinhas conversando. Assim que a loira, notou a minha presença no corredor, jogou os cabelos para o lado, Esmeralda mirava seu olhar directamente para mim. Devo me preocupar?
— Martina querida, você está ótima.— Esmeralda falou enquanto sorria. Um sorriso falso.
— Novidade.— Respondi simples.— E você está o comum.— Continuei caminhando.
— Comum é você.— Olívia pronunciou-se.— Ela está ótima.— O mesmo gesto feito por Carla, também foi usado por Olívia. Jogar o cabelo.
— Não perguntei.— Continuei caminhando.
Assim que passo por elas, decido para uma ligeira olhada no quadro dos avisos, o mesmo quadro verde de sempre protegido com um vidro transparente, estava totalmente vazio. Nada de novo.
A sala estava bem a minha frente, a porta está aberta, e alguns alunos gritando mantém a agitação na sala. Vanessa como sempre, está sozinha lendo. As vezes me dá um vontade de tirar ela dessa zona de conforto porém, tenho medo de a assustar.
Tomei o meu assento ao lado de Vanessa, assim que nota a minha presença ela sorri. Uma das coisas mais linda desse mundo. O sorriso dela devia ser apreciado. Voltei minha atenção para a porta, talvez eu esteja esperando ele entrar. Outra coisa que devia ser apreciada pelo mundo. O Brian.
Não demorou muito, e ele chegou com Carla agarrada em seus braços. Não é novidade que Carla o cerca de tudo quanto é jeito. Mas, porque entrar agarrada a ela?
Desviei meu olhar da porta mirando em meus cadernos que já estavam por cima da mesa. Uma das obras de Vanessa.
Pouco tempo depois, uma jovem entra na sala. O silêncio instalou-se, seu tom de pele morena, combinava perfeitamente com os seus cabelos pretos curtos, a mesma trajava uma saia preta justa, e um blazer feminino. Vestida a rigor.— Bom dia.— Comprimentou a jovem enquanto dava largos passos. Seus saltos pretos de cabidal faziam um barulho horrível.— Cristiane Rey é o meu nome. — Apresentou-se os sussurros não demoram.— Silêncio.— Gritou a mesma.
A olhei curiosa. Quem era ela? Por qual motivo não fala logo e sai. A mesma mira seu olhar para mim sorrindo, a passos largos, caminhou até ao meu meu lugar.
— Você.— apontou o dedo para mim. Nesse momento eu quis pular para cima dela e dar um belos tapas em sua cara.
— Eu. — Respondi seca.
— Porque tão pensativa.— Enquanto arrumava a gola de seu Blazer ela falava. A olhei confusa
— Psicóloga nova.— Apresentei-me a responder. Nesse instante lembrei que Martha Medeiros a antiga psicóloga decidiu retirar-se, segundo elas, somos jovens demasiados perturbados.
Também lembrei do currículo de Cristiane Rey, eu mesma fiz a questão de examiná-lo para sua contratação. Mais uma vez fiz a escolha certa.
— Certeira.— Respondeu a minha afirmação sorrindo.— A garota de cabelos longos escuros está certa, serei a nova psicóloga.
Virei para o lado tentando contato com Brian, o mesmo estava diferente, talvez ausente em pensamentos. Fiquei preocupada.
— Desculpa atrapalhar a senhorita poderia conceder-me permissão para sair?.— A voz calma de Brian soou. Como assim sair?
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Último beijo
Teen Fiction" O amor é um jogo, e apenas dois podem jogar" Martina Ross teve seu coração quebrado da pior maneira possível, e no pior dia de sua vida. Apartir desse instante ela mata sua antiga personalidade. Durante um tempo ela fez do amor um jogo, onde apena...