After The World (PAUSADO)

T4 C6: Tempestade a Caminho.

00:40 AM

O clima fresco dos dias anteriores não era mais o mesmo. A claridade da lua não era mais vista naquela noite, que mudou seu clima bem rápido. O satélite natural foi tampada pelas nuvens da chuva que se aproximava. O céu escuro era iluminado algumas vezes por relâmpagos assustadores, que vinham acompanhados pelo barulho alto dos trovões. O vento forte balançava os galhos das árvores na floresta.

Mark acompanhava o balançar das folhas. Em questão de minutos a chuva começou a cair das nuvens carregadas. O barulho da água batendo contra o aslfalto e o cheiro de terra molhada deixaram Mark tranquilizado enquanto permanecia de vigia com a bandoleira da M4 no ombro esquerdo. Os fios de seu cabelo seguiam a direção do vento.

- Tem tempestade a caminho. - falou para si, analisando o clima. Não tardou a vestir a capa de chuva.

01:47 AM

Guilherme não conseguia dormir aquela noite. Deixou os pensamentos dominarem sua cabeça. Os relâmpagos iluminavam o quarto escuro em intervalos mais curtos. O som da perciana da janela batendo devido a ventania e o barulho da água contra o vidro não foram suficientes para acordar Hank, que dormia ao seu lado.

Outro relampago iluminou o quarto. Hank virou na cama e encontrou Gui acordado.

- Não dormiu?

- Ainda não. - Guilherme sorri.

Hank devolve o sorriso. Seus olhos quase não abriram devido ao sono e ele virou para a janela novamente. A rua estava escura, mas conseguia ver as folhas das árvores balançando e a janela embaçada. O silêncio predominava no quarto, mas ainda conseguiam escutar a respiração um do outro. Hank ajeitou seu travesseiro e desceu mais o cobertor. Apesar do frio, começava a ser invadido por um calor repentino. Os olhos se fecharam por poucos segundos antes de abrirem novamente.

- Não consigo dormir. - virou-se novamente.

- Somos dois. - Gui ri.

- Está com frio?

- Um pouco...

Hank passou o braço sobre a cintura de Guilherme, cobrindo-o com o edredom.

- Obrigado. - Gui agradeceu aproximando o rosto e beijando os lábios do parceiro suavemente. - Você está bem?

Hank escutou a pergunta. Demorou alguns segundos até responder e já tinha os olhos de Gui sobre si.

- Você disse que me daria toda atenção do mundo quando voltasse. - Hank lembra com um sorriso malicioso.

Gui analisou a expressão de Hank. Leu seus olhos e não demorou a perceber o que o parceiro desejava. Hank estava decidido.

As mãos se encontraram embaixo do edredom. Hank arrastou a de Gui sobre seu peito, por cima da camisa. Guilherme não desgrudava os olhos dele, que o olhava atento. A mão arrastada ia descendo lentamente pelo abdômen até a ponta dos dedos encontrarem o cós do short que Hank usava aquela noite.

Hank estava excitado e isso era evidente. Um volume intimidador havia se formado dentro de seu short. Ele continuou a guiar a mão direita de Gui - dessa vez com um pouco mais de pressa. - A mão de Guilherme analisa a coxa do companheiro vagarosamente, até perceber que a mão de Hank não estava mais sobre a dele e estava fazendo aquilo sozinho.

A fim de não quebrar o ritmo, Guilherme apertou o membro. Hank tombou o pescoço para trás e um gemido escapou de seus lábios. Gui o olhou imediatamente e entendeu aquilo como um sinal positivo e continuou. Depois de um tempo, Hank inclinou-se para frente e Gui parou para observar. Hank o fitou com um olhar sacana, e ele percebeu que Carson estava se desfazendo de seu short e  a cueca de uma só vez. Hank se desfez da camisa, ficando completamente nu. Guilherme analisou o torso do namorado, o edredom o impedia de visualizar o resto.