Somos garotas mágicas, faremos o impossível.

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Ao chegar em casa, Homura estranhou não encontrar Madoka na porta para recebê-la. Ela sempre corria ao ouvir o som da moto. Teria acontecido alguma coisa? Quando tirava os sapatos, ouviu ruídos e conversas na cozinha.

Tadaimá! – Cheguei! Chamou Homura.

Okaeri, Homura-chan! – Bem-vinda a casa, Homura-chan! Respondeu Madoka. – Desculpe, eu estou bem no meio de ensinar Kyoko-chan e Alina-chan a enrolar tamagoyaki.

– Hã?!

Homura achou que tinha entendido mal, mas foi à cozinha e viu o inimaginável. Kyoko e Alina de avental, no meio de uma aula de culinária. Confusa, jogou o cabelo para o lado.

– Quem é você e o que fez com a verdadeira Kyoko? – Perguntou Homura à mulher de vermelho, com uma real ponta de dúvida sobre se ela realmente era quem parecia ser.

– Bah. – Resmungou Kyoko. – Chegou atrasada, Homura-chan. Sayaka-chan fez a mesma piada hoje cedo, quando tentei fazer o desjejum antes de ela se levantar. Isso depois de levar um susto e pensar que eu tinha ficado maluca ou coisa assim.

– Kyoko-chan quer aprender a cozinhar para cuidar melhor de Sayaka-chan! – Disse Madoka, com uma risadinha e um sorriso adorável

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– Kyoko-chan quer aprender a cozinhar para cuidar melhor de Sayaka-chan! – Disse Madoka, com uma risadinha e um sorriso adorável. – Pediu para eu ensiná-la. Alina-chan soube e pediu para participar, porque ela quer aprender a fazer comida para Akira-kun.

– Ué? – Estranhou Homura. – Mami-chan não quis ensinar você, Alina-chan?

– Ela está com o namorado... Além disso, ela mesma diz que em doces e bolos é uma profissional, mas comida caseira gostosa e saudável é com Madoka-senpai!

– Eh! Eh! Mami-chan tem toda a razão! – Sorriu Homura ao abraçar Madoka, que se pôs na ponta dos pés para beijá-la. Ah, aqueles lábios de pétalas de rosa! Como era bom tê-La viva e feliz em seus braços! Sofrera muitos anos para conseguir isso, mas faria tudo de novo se fosse preciso. Mesmo que tivesse de repetir tudo, não cem vezes, mas mil, dez mil vezes.

As quatro jantaram o resultado da aula de Madoka. Não estava tão bonito quanto de costume, pela falta de prática das novatas, mas não ficara ruim de sabor, achou Homura. Depois, ela disse que lavaria a louça e Alina se ofereceu para ajudá-la. Ótimo, pensou Homura. Assim, Madoka e Kyoko conversam a sós sobre Sayaka. Tomara que essa gravidez sirva para nos aproximar a todas e acabar com as desconfianças dessa mulher teimosa.

Enquanto se ocupava da louça, Alina se aproximou e sussurrou:

– Alina sabe o que você faz com o mundo, Akemi-san... Ou devo dizer Akuma-sama?

Homura levou um susto e a bandeja de porcelana ensaboada lhe voou da mão. Por reflexo, ela parou o tempo para apanhá-la no ar antes que quebrasse, sem se lembrar de ativar a Joia da Alma. Alina não deixou de notar.

– Sua Joia da Alma é só um enfeite, não é?! – Alina riu, com as mãos no rosto.

– O que você quer dizer com isso, Gray-san? – Perguntou Homura, fuzilando-a com o olhar e se segurando para não fazer isso de forma mais literal.

Maioridade em MitakiharaOnde histórias criam vida. Descubra agora