Mami e Nagisa saíram juntas com os namorados e passaram a noite no mesmo hotel. Depois, eles as deixaram na porta do prédio onde moravam e elas acordaram tarde.
– E então? O que achou do Usukuro-san? – Perguntou Mami, enquanto traziam compras do mercado para fazer o almoço.
– Bem excêntrico, mas sincero. – Sorriu Nagisa, enquanto trazia pacotes. – E está caidinho por você, não tenho dúvida. E que tal o meu Matsuoka, agora que saímos todos juntos?
– Ele é quieto, mas bem carinhoso. Também não tenho como duvidar de que ele ama você a sério, Nagisa-chan. Como ele está indo no mestrado?
– Está aflito com a dissertação, mas sempre arranja um tempo para sairmos juntos. – Sorriu Nagisa. – Ano que vem, Matsu-kun começa o doutorado. Ele já tem uma orientadora garantida, uma das maiores especialistas em corais do mundo. Sabe o quê? Ontem, na cama, me convidou a ir mergulhar com a turma nas férias de inverno. Eu topei.
– Nas férias de inverno? Não é frio demais? – Admirou-se Mami.
– Não aqui, mas nas Ilhas Fiji, para ver corais. Vou gastar minha poupança, mas vai valer a pena. Quero aprender a mergulhar, é uma turma simpática e... Não que eu não confie nele, mas acho que essa orientadora está arrastando a asa pro Matsu-kun e fica mais fácil para ele dizer não se eu estiver por perto.
Mami riu.
– Na escola média, ele já era o queridinho das professoras, principalmente de Saotome-sensei. Era fraco na educação física, mas no resto só ficava atrás de Homura-san.
– Saotome-sensei também foi minha professora de inglês.
– Ah, sim, e minha também. Naquele tempo vivia esbravejando contra os namorados que arranjava e que nunca duravam mais de três meses. Foi só há dois anos que achou um cara que, de algum jeito, deu certo. Que eu saiba, ainda está com ele.
– Você quase que ia pelo mesmo caminho, onee-chan... – Brincou Nagisa.
– Eu sou do time de Saotome-sensei, antes só do que mal acompanhada. – Afirmou Mami, com convicção.
– Então tive sorte de conseguir cedo um bom companheiro. – Sorriu Nagisa.
– Teve mesmo. Homens que saibam amar e queiram a gente como gente e não como passatempo ou utilidade doméstica não são tão fáceis de encontrar.
– Você não acha que poderíamos retribuir mais e começar a recebê-los em casa? Não tenho problemas em passar a noite na casa de Matsu-kun ou num hotel, mas gostaria de tê-lo aqui de vez em quando. Acho que nunca entrou um só homem aqui, mas já está na hora deste apartamento perder a virgindade, não acha? – Riu Nagisa.
– Hum... Verdade. – Reconheceu Mami, pondo a mão no queixo. – Nenhum homem pisa aqui desde a morte do meu pai, há treze anos. Até quando chamamos um encanador, veio uma mulher. É, vamos convidá-los, da próxima vez.
– Que tal no próximo fim de semana? Tem o feriado do Obon na segunda!
– É mesmo! Nos divertimos no sábado e domingo e ainda temos três dias de festas. Quero passar nos túmulos da minha família na segunda, mas ainda temos tempo de sobra.
– Vamos juntas e depois passamos no túmulo da minha mamãe, está bem?
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Maioridade em Mitakihara
Hayran KurguE se as protagonistas de Puella Magi Madoka Magica conseguissem sobreviver até se tornarem adultas? Há tempos eu queria escrever uma fanfic de Madoka Magica e me pareceu que essa possibilidade foi, até agora, relativamente pouco explorada. O ambie...