Um jeans intrigante.

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_Estou amando muito!!! Falei gritando no meio da pista de dança, para que Lêda me ouvisse.
_ Vamos tirar uma foto? Gritou ela posicionando o celular.
Realmente a dança do ventre estava me fazendo muito bem, eu já havia perdido dois  quilos, e estava aceitando meu corpo como realmente era, eu estava vivendo intensamente meu eu interior sozinha, quer dizer, não tão sozinha, tinha um boy me  cercando, mas  por incrível que parecesse, eu não estava interessada, na verdade eu só queria extravassar, chega um momento em que você cansa de se limitar porque pensa no que os outros vão falar de você e apenas vive, se diverte, dança grita e pisa no pé dos outros.

Sei que se alguém me olhasse de longe ia dizer que eu estava drogada, e eu estava, mas não era droga ilícita, era muita endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina na veia. Kkkkkkkk

Não demorou muito para o boy belíssimo tentar dançar comigo. Ele era muito simpático, pegou minha mão e me girou.
... Eu vou cair nos pés dele, se a minha labirintite atacar.
Me desequilibrei e ele aproveitou para tentar roubar um selinho.
... Os homens nunca entendem que há momentos que as mulheres só querem se divertir, não querem beijos, ou ficar com ninguém.
Fiquei sem jeito, dei um sorriso amarelo e fui me afastando disfarçadamente.
_ O que foi aquilo Niete? Perguntou Lêda sorrindo.
_ Nada, foi só um escorregão. Sorrimos.
Fomos ao banheiro eu estava suada, mas não sentia cansaço, retocamos o batom e quando saímos
_ Ei gata, você estava me dando mole na pista e depois saiu. Disse o rapaz.
_ Claro que não, eu estava dançando e você segurou minha mão. Falei.
Ele insistiu enquanto voltávamos, para que eu fosse com ele a um lugar mais reservado e quando segurou meu braço:
_ Solta ela! Arthur com aquela blusa colada exibindo anos de malhação falou. O rosto dele era sério e logo o rapaz tirou a mão e saiu em silêncio.
Alêda abraçou e beijou o irmão, em seguida ele me cumprimentou dando- me um beijão no rosto.

Ele ficou conosco e disse que não chegou antes por causa do trabalho. Eu notava que muitas mulheres que passavam o observavam e aquilo me despertava um sentimento estranho, eu não sabia se era ciúmes ou despeito por saber que ele podia pegar qualquer mulher que quisesse, menos eu, não que eu quisesse que ele me pegasse, mas... Vou parar de pensar e vou voltar a dançar que é melhor.
" This is the rithym of the night..."

***
Ele foi nos deixar por volta de meia noite em casa, bebi alguns goles de vodka, nunca havia bebido isso, foi o suficiente para ficar tonta, nunca tomei um porre de verdade sempre paro quando estou no estágio "rindo com o vento e terra em slow motion".

_ Você está bem? Perguntou ele quando sai do carro me segurando na porta.
Respondi que sim.
Alêda perguntou se ele não ia subir e melhorar um pouco, já que, também havia bebido e não dava para dirigir.
.. Então quer dizer que ele podia nos matar do centro até aqui, mas agora não pode ir? Pensei.

Olhei para ela rapidamente, embora minha visão só a tenha alcançado dois minutos depois.
... Ei senhora metida, a casa é minha.

Ele me olhou esperando minha permissão ou convite sei lá, eu estava pior e o sono estava chegando. Ele segurou meu braço e me ajudou a subir às poucas dezenas de degraus até meu AP.
Me levou direto para o quarto.
_ Arthur Você foi muito legal hoje, obrigada por ter me defendido aquela hora. Você é muito, muito lindo. Ele sentou-se ao meu lado na cama sorrindo. Eu só consegui tirar os sapatos.
_ Não preço...não precisa ir embora, pode ficar aqui comigo tá. Falei passando os dedos por seus lábios e me enrolando com as palavras.

... O que que você está fazendo sua bêbada? Deixe esse homem ir embora, esqueceu tudo o que ele fez? Eu pensava.
... Não, mas ele pediu desculpas e eu quero só outro beijo do Davi, do Davi não, dele aqui.
Como entender a mim mesma estando bêbada?

O beijei.
***
Acordei por volta de quatro da manhã, o sutiã me apertando, a sensação do jeans colado nas pernas era muito ruim, mas ao meu lado na cama não estava Alêda e sim Arthur.
...Aí meu Deus, o que ele está fazendo aqui? Aínda bem que aínda estou vestida e ele também, a não ser que tenha sido o estilo rapidinha. Vou ao banheiro.
Beijei meu vestidinho velho que amo dormir, deixei no banheiro que bom. O vesti, fiz xixi, nenhuma sensação diferente. ...Que bom!
Voltei para a cama me deitei bem devagar, me cobri, fechei os olhos e:
_ Você está melhor? Perguntou ele sussurrando e olhando para mim.
Respondi que sim, tambem  sussurrando.
_ Você quer que eu saia? Perguntou ele.
... Eu não estava lá tão a vontade, mas acordar minha amiga, e fazê-lo dormi no sofá pequeno, sendo ele bem maior que ela, era injusto.
Balancei a cabeça negativamente.
Inesperadamente acariciou meu rosto, se aproximou devagar, enquanto meu coração estava disparado e me beijou.

Arthur foi o primeiro homem da minha vida, ele me passou muita segurança a primeira vez que fizemos amor, acho que por isso senti muito o nosso término, eu tinha o pensamento que deveria me entregar ao homem que seria meu marido, eu tinha certeza que ele seria, depois dele, ninguém mais me tocou intimamente.

O corpo dele estava quente e logo o clima entre nós também ficou, ele me beijou novamente e se encostou um pouco mais, os braços musculosos me cercaram
O abdômen sarado encostou em mim. Embora ele estivesse de calça jeans, pude sentir sua masculinidade.

Eu lembrava do corpo dele, do cheiro dele, mesmo agora estando um pouco diferente mantinha algumas características, ele beijou meu pescoço, eu me arrepiei, desceu para meus seios, os beijou levemente e eu senti um desejo ardente por ele.
Mas foi quando ele foi tirar a calça que eu caí na real, eu estava sendo apenas um remédio, um passa tempo, assim que ele encontrasse outro troféu para exibir me abandonaria do mesmo modo. Eu mudei, ele não.
_ Pare, por favor! Falei.
_ O que houve? Perguntou ele frustado.
_ É melhor não. Desculpa. Vou dormir. Me virei.
Ele suspirou atrás de mim, mas não insistiu.
... Bendita calça jeans!
Dormimos .

Um aMor Fora Do padRãoOnde histórias criam vida. Descubra agora