Anos atrás...
Griffin sempre sempre foi a criança mais quieta e afastada de todos. Não tinha muitos amigos e seus pais acreditam que ele era uma criança seletiva apenas. Mas dentro da cabeça dele acontecia muito mais do que apenas seleção de amizades.
Griffin não gostava de pessoas perto dele, agora havia sido obrigado a mudar de cidade. Ele não queria isso mas teve que mudar, de cidade, de escola... de tudo.
Em sua nova escola, Griffin apenas fintava e analisava todas as crianças. Ele chegava a anotar em um caderno quantos litros de sangue cada um teria e quanto tempo levariam para morrer com uma séria hemorragia.
Os pais dele nunca sequer notaram seu comportamento estranho e nem o sumiço dos vários animais de estimação os faziam ver algo de errado em seu único filho.
Griffin não era para ser filho único, essa nunca foi a vontade de seus pais. Fora o garoto eles tiveram gêmeos, Flora e Miles, mas as crianças foram encontradas misteriosamente mortas em sua piscina.
Todos acreditavam que as crianças tivessem se afogado, mas algum tempo depois com exames, foi descoberto que as crianças já estavam mortas quando tiveram seus pulmões preenchido por água.
Alguém sabia o que tinha acontecido naquele dia e esse alguém era o pequeno Griffin. Ele se lembrava daquela data todos os dias e não era com tristeza, era com alegria e desejo por mais que ele se lembrava daquele dia. Desde que causou a morte de seus dois irmãos, ele havia passado a estudar a reação de várias coisas em pequenos animais.
- Eu preciso de mais que um rato. - O garoto falava sozinho com um rato amarrado em um pedaço de madeira, completamente aberto. - Um rato não é grande o suficiente, quem sabe um cachorro? - Ele falou para si mesmo e refez seus cálculos dos danos causados pelos choques.
Ele sabia que um cachorro ainda assim seria pequeno demais para aguentar os choque e permanecer vivo, foi naquele momento que começaram as pesquisas mais pesadas do garoto. Seus colegas agora eram possíveis cobaias para ele, as pessoas não imaginavam que aqueles olhos serenos escondiam planos perversos.
Os dias passavam e a cada semana uma criança sumia, as pessoas buscavam um maníaco, um louco, um assassino, jamais imaginariam o verdadeiro destino de todas as crianças. Griffin colocava seu jaleco antes de descer as escadas para o porão que ele mesmo construiu no meio da floresta.
Assim que entrou avistou Jade, a garota havia se juntando a ele a bem pouco tempo, ela tinha o mesmo gosto que ele e agora tinham algo em comum: Eles queriam saber o porquê as pessoas eram diferentes.
Jade queria entender o ser humano e Griffin queria conhecer tudo. O último jovem que eles haviam sequestrado, havia boatos de que ele era gay e por esse fato, Griffin havia descido para mais uma autópsia. Quando chegou, Jade já estava lá, com um separador de costelas, buscando evidências.
- Jade! - O jovem falou simpático se aproximando da morena, que olhava diretamente para ele.
- Você domorou hoje.
- Sair da escola hoje demorou mais do que o normal, alguma novidade?
- Não achei nada de diferente dos outros quarenta. - Griffin analisou o corpo já sem vida sob a mesa e deu risada.
- Incrível como não conseguimos encontrar o problema para resolver isso.
- Griffin, acho legal tentarmos descobrir como os humanos se apaixonam e amam, mas o que você tem de grave com gays e lésbicas?
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Indestrutível
FanfictionOs pais deveriam proteger e cuidar dos filhos, não é? Estar sempre lá e ensinar coisas. Mas a única coisa que meus pais me ensinaram, é que ser diferente é errado. Fui deixada, largada, abandonada em uma clinica, onde o lugar mais calmo é minha cela...