《1.9》

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Pov's Ally

Falta de ar, ver eles a levando sem que eu pudesse impedir, me causou uma sensação horrível.

Eu estava em choque, assim que me soltaram, eu corri para fora e vi eles ! jogarem como um saco de lixo na parte de trás da ambulância. Eu escutava vozes e talvez o choro de Noah, mas tudo bem abafado. Eles estavam distantes de mim.

Meu coração batia bem devagar, minhas mãos estavam geladas, minha boca seca. Eu sabia que se eu não saísse dessa, eu ia apagar. Eu não podia desmaiar agora.

"Vamos, Allyson, você é mais forte do que isso e você pode salvar sua mulher. Anda, reage, sua mulher precisa de você."

Respirei fundo, pisquei algumas vezes enchi meu peito de ar uma vez mais e então me levantei do gramado.

Meus joelhos estavam molhados do gramado, Noah chorava, Miley e Tay tentavam contê-lo. Então eu fui até o garoto.

- Hey, meu amor. - Falei me abaixando em sua altura, segurei suas mãos e ele soluçava assustado.

- Eu não podia perder ela agora, eu acabei de encontrá-la. 

- Meu amor, nós não vamos perdê-la, eu também não posso perder ela. Eu preciso que você fique calmo, para que cuide da tia Demi, da tia Taylor, Miley, Ana e Dove para mim.

- De todas elas? - Ele falou, limpando os olhos e respirando fundo, tentando conter o choro.

- Sim, meu amor, preciso que cuide delas enquanto eu vou ligar para minha mãe e vou para o hospital resolver sobre sua mãe.

- Você vai trazer ela hoje?

- Prometo que vou tentar, meu amor.

- E se não der certo?

- Daí vou ficar lá com ela e cuidar dela, até tirá-la de lá.

- Promete que não vai deixar nada de ruim acontecer com ela? - Eu sabia que isso era complicado.

- Prometo. - Ele me abraçou, foi para perto de Demi e Taylor e eu me levantei. Miley veio para perto e segurou minha mão. - Não precisa ir comigo.

- Precisa, você vai precisar de apoio, sabe que não vai ser simples como disse para ele. - Miley tinha um carinho maternal comigo, eu não entendia porque minha mãe havia sido tão burra de deixá-la escapar.

- Obrigada. - Entramos no carro e logo chegamos ao hospital.

A ambulância já estava lá, fiquei nervosa e Miley segurou minha mão, acho que meu medo transparência. Entramos no hospital, fomos direto ao centro de psiquiatria e Griffin me olhava, apoiado na parede. Me aproximei, queria dar nele, mas Miley me segurou.

- Não piore as coisas. - Ele me olhava com aquela cara de superioridade, respirei e soltei o ar que eu nem sabia que havia prendido.

- Olha, dez mimutos. - Ele olhou para o relógio. - Foi o tempo que levou para vir atrás dela, ela deve ser boa na cama, não é? - Ele falou aquilo e meu sangue ferveu.

- Quero vê-la. - Falei ríspida.

- Eu já esperava por isso. - Ele deu sinal para que eu passasse. - As damas primeiro. - Fomos caminhando e ele olhava uns papéis. - Olha, vejamos, a senhora está em horário de trabalho, não é?

- Estou! - Afirmei ao olhar o relógio, eu voltaria hoje, mas como ele sabia?

- Se quiser vê-la, terá que entrar como médica e como sabe, minha ala, meus pacientes, minhas regras. Se desacatar não pisará mais na minha ala.

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