Capítulo 07

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                                        TATE

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                                        TATE

Após abandonar a biblioteca, passei uma hora no carro, repassando todo o meu curto momento com Stacy. Ao me dar conta de como isso era nocivo e coberto de insânia, decidi ir até o Pub Harley e contar sobre isso a Paige. Ela era a minha amiga e talvez compreendesse o que estava acontecendo comigo e qual era o meu bendito problema. Deveria ter uma resposta justificável para esse comportamento e essa reação anormal da minha parte.

— Minha nossa! — Paige me encarava com incredulidade. — Isso é muito estranho. — continuou passando o pano sobre o balcão de mármore preto. O Pub era iluminado com uma luz tênue, uma meia luz por todo o ambiente.

— Eu sei, mas — meus dedos carregados de anéis preto e prata tamborilavam pelo balcão. Estava ansioso por algum motivo. — gostei de vê-la, de conhecê-la. Paige, nunca vi uma garota como ela.

Minha amiga parecia refletir as minhas palavras, mesmo enquanto fazia uma careta.

— Você conheceu uma garota melancólica, que não te deu a mínima atenção e gostou disso? — largou o pano, questionando-me. E fazia sentido. — Você não está muito bem mentalmente, Tate.

— Se você a conhecesse, entenderia. — permaneci encarando os meus dedos sobre a pedra. — Quer saber? Nem eu mesmo me entendendo. — admiti, olhando para Paige, que me analisava com curiosidade. — Não sei o que acontece. Eu nunca tive o mínimo contato com ela e desde que cheguei na cidade, quando a vejo, tenho uma necessidade de me aproximar dela.

— E o que pretende? Vai se aproximar da estranha e dizer o quê para ela? — inquiriu e por um lado, estava coberta de razão. Me aproximar dela era impossível. — Tem certeza que não é só uma atração física?

— Paige, eu sei diferir uma atração física de qualquer outra coisa. Não se trata apenas dela ser uma garota muito bonita, mas é o que causa com a sua presença despretensiosa. — tentei me explicar, mas se era confuso até para mim, seria difícil ser claro com a minha amiga. — A voz dela tem o som cativo, porém, seus olhos são um abismo profundo.

— Ok. — Paige apoiou as mãos sobre o balcão, impressionada. — Preciso conhecer essa garota que está mexendo tanto com a sua cabeça. Se visse como seu rosto, a sua voz e o seu olhar se transformaram quando falou nela, ficaria perplexo.

Minha nossa.
Qual era o meu problema?

— Quer saber? Vou desencanar disso. — decidi, afastando qualquer coisa que tenha a ver com aquela garota dos meus pensamentos. — Estou parecendo um maluco.

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