Capítulo 15

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TATE

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TATE

— Não estou acreditando que isso quase aconteceu! — caminhava de um lado para o outro no apartamento de Paige, com as mãos trêmulas. — Por que não me ligou?

— Não precisávamos de você. — Paige respondeu com tranquilidade, jogada no sofá de couro, usando a sua regata branca e deixando as tatuagens em seus braços brancos expostas. — Vai por mim, Stacy não iria gostar que você estivesse aqui. Não naquele momento.

Uma inquietação insuportável irradiava o meu corpo, colocando-me tenso e exasperado.

— Se você não tivesse aparecido lá, nem imagino o que poderia ter acontecido! — levei a mão sobre o lábio, estarrecido. Stacy, uma garota doce e inocente, nas mãos sujas de dois monstros... Isso me deixava possesso. Conseguia me lembrar com desteridade dos seus olhos meigos e do seu rosto angelical.

— Cara, quer se acalmar? — ela estava se aborrecendo. — Nada aconteceu, tá legal? Cheguei na hora certa e soube como reagir. Se estou dizendo que ela está bem é porque está.

— Não sabe como te amo ainda mais por isso, baixinha. — pus as mãos na cintura, dando ouvidos ao seu conselho, permitindo que meu corpo se acalmasse, mesmo que não fosse uma tarefa fácil. — Se tivesse acontecido alguma coisa...

— Não aconteceu e Stacy, ficou super tranquila depois de tudo. — corrugou os lábios em uma calma invejável. Paige era boa nesse lance de agir com frieza e tomar controle da situação. Em alguns momentos, se saía mais útil do que os meus rompantes temperamentais. — Quando a salvei, não a reconhecera, mas apreciei a ironia do destino, acredite.

O que podia dizer, estávamos em Los Angeles!

— Preciso ir vê-la. — decidi, ansioso. — Quero saber como está.

— Não, agora não. — Paige se meteu, trocando de posição no sofá. Seu cabelo ineditamente estava solto e caído pelos ombros. — Tate, ela foi embora às duas da manhã e o cansaço saltitava em seu rosto. Deixe-a descansar.

— Tem razão. — reconheci, embora não fosse fácil me conter. — Eu só...

— Está preocupado, eu sei. — Paige e suas manias de completar a frase dos outros usando um tom um tanto duvidoso. — Ah, por falar nisso, eu amei ela. É uma garota extraordinária. — sorriu.

— Ah, é? Gostou dela? — fiquei entusiasmado com isso e sem ter o que fazer, me sentei ao seu lado no sofá.

— Gostei. Ela é um doce. Entendo o porquê você é tão gamado nela. — esboçou uma cara malandra e soube no mesmo instante o que aquilo significava.

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