Capítulo 35

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STACY

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STACY

A rotina de hoje tornou-se um tanto inesperada. Trabalharia apenas a noite, o que significava que teria o dia livre. Sabendo disso, Tate programou um dia de turismo para mim. Para nós dois, na verdade. Ele conhecia tudo, mas entrou nessa aventura comigo. Então, me preparei para um dia agitado. Escolhi um short, tênis, uma regata azul e um boné azul-claro quase da mesma cor que a regata, com uma escrita branca: Angel.

O primeiro lugar que fomos foi no Griffith Observatory, o melhor ponto para contemplar o enorme letreiro de Hollywood. A mata verde que seguia pelo espaço arborizado dava a sensação de uma imensidão até chegar as enormes letras, mas Tate garantiu que não era tão longe assim. Pelo que parece, meu namorado já havia cometido um ato criminoso. Passar dos limites por essa área era extremamente proibido.

Tiramos uma fileira de fotos. Algumas como um casal normal e outras, fazendo caretas. A disputa de quem era pior sempre ficava acirrada. Apesar do céu azul e nuvens espalhadas por ele ser admirável, nunca estive em um lugar que o sol queimasse tanto a pele. Na verdade, raramente estava exposta ao sol. Vivia entre o Jans e o meu apartamento. Juro que estava quase transparente, mais um pouco e todos poderiam enxergar através de mim.

Após as nossas estripulias aos arredores do letreiro tão popular, fomos visitar O LACMA. O maior museu da Costa oeste dos Estados Unidos. Sim, eu nasci e morei em Los Angeles durante toda a minha vida e nunca coloquei os meus pés nesse lugar. Havia algumas atrações e filmes, mas nos concentramos em tirar fotos na instalação Urban Lights, do artista americano Chris Burden. Tate me contou que no total, são 202 postes das décadas 20 e 30 e que somente eram acesos durante a noite.

Parecíamos dois turistas vindos do outro lado do mundo. Eu olhava para tudo e era novidade. Por um momento, me senti uma estranha na cidade em que nasci. Tantas coisas para conhecer, para viver e estava presa a um maldito apartamento velho. Tate e eu pedimos a um casal para tirar uma fotografia nossa em frente ao Urban Lights.

Às vezes acabava imitando as táticas da Paige. Fingia estar lendo algo no celular enquanto prestava atenção no idioma de algumas pessoas. Era diferente e meio engraçado. Tate sabia falar todos eles. A sua voz ficava linda com o sotaque italiano e francês.

Por fim, com a tarde ensolarada, finalizamos o nosso passeio no píer de Santa Monica. O sol estava mais fraco enquanto caminhávamos pelo píer, tomando sorvete. Tate escolhera o sabor de morango e eu, chocolate. O dia fora cheio e exaustivo, mas valeu a pena cada minuto. Foi maravilhoso passar essas horas ao lado dele.

— O único lugar que conhecia era esse. — revelei, caminhando lentamente ao lado dele. — O píer de Santa Monica. Vim aqui com a minha mãe uma vez.

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