Capítulo 33

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                                 STACY

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                                 STACY

No meio do caminho até o ClearMont, o céu simplesmente decidiu desabar sobre Los Angeles, afogando-me em uma chuva dolorosamente gelada. Por sorte, estava mais perto do que imaginava do edifício branco e luxuoso que era o meu destino. O tempo nessa cidade era algo imprevisível, tanto que até um lindo amanhecer ensolarado podia se tornar um céu nebuloso e chuvoso. Bom, talvez isso se acometesse também na vida das pessoas dessa cidade. Havia quem acreditava que Los Angeles era a cidade do carma.

Entrei no ClearMont, sendo recebida pelo ambiente gelado e imensamente branco. Além disso, estava acostumada ao sorriso branco da bela recepcionista e os seguranças espalhados pelo lugar. Isso era um lugar seguro, bem diferente do Elmo's. Caminhei até o elevador, observando a minha aparência razoável no enorme espelho em seu fundo e então, me virei e apertei o botão do quarto andar.

Bufei, ansiosa para chegar logo ao apartamento de Tate. Esse elevador parecia levar uma eternidade para chegar ao quarto andar.

Disparei para fora do mesmo quando as portas se abriram. Minha noite fora exaustiva como sempre, mas ao contrário de todas as manhãs, não estava abominando a vida ou lamentando o quão desprezível a minha existência era. Agora eu tinha o Tate e, de repente, as coisas não eram tão infelizes assim. Bom, ao menos estava sorrindo e me sentindo bem. As merdas que ainda me rodeavam, nada mais eram do que isso. Porém, não maiores do que eu.

Parei em frente ao apartamento dele e bati suavemente. Essa estava sendo a minha rotina desde que saí do meu apartamento destruído. Entrar aí dentro e me perder mais um pouco.

A porta se abriu e como sempre, Tate me recebia com um lindo sorriso na boca. Hoje ele estava do meu jeito favorito. Calça jeans e sem blusa, expondo o seu abdômen cercado de tatuagens e seus bíceps invejáveis a mostra.

Pulei em seu colo, agarrando o seu ombro com as minhas mãos e enlaçando o seu quadril com as minhas pernas ao redor. Instintivamente suas mãos me abraçaram enquanto ele fechava a porta com o pé e em seguida, me colocou contra a mesma, espremendo o meu corpo com o seu e beijando-me com intensidade e paixão ao agarrar as minhas coxas. Joguei a minha bolsa que estava sobre o ombro, no chão, dedicando-me a beijar a boca dele e a explorar a sua pele novamente. Não encontrava definições capazes de descrever como era estar com Tate Conway e a sua capacidade de corromper qualquer alma.

Por muito tempo não soube o que era desejar algo com todas as minhas forças, pois bem, agora estava experimentando novamente e dessa vez, as intenções não eram nada nobres. Eu desejava Tate tanto quanto precisava respirar e, porra, não era apenas desejo, tinha sentimentos e embora ainda não soubesse lidar com eles, desfrutava de tudo o que me proporcionavam. Sempre me sentia como uma alma fodida e morta que vagava por esse mundo como se fosse um castigo do inferno. No entanto, quando estava com Tate, me sentia a alma mais poderosa da terra, capaz de enfrentrar até o próprio diabo.
Eu não queria mais morrer. Queria viver cada minuto ao lado dele, provando do meu vício.

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