Capítulo 17

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TATE

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TATE

Estacionei o carro na única vaga que encontrei e descemos do veículo. Leah, Paige e eu. A noite circundavam o céu estrelado. Uma música alta se explanava pela rua toda e não tinha dúvidas que vinha da casa do tal amigo de Leah. Era uma das mais bonitas do bairro e o seu tamanho se igualava a quase todo o quarteirão, com muros altos e seguranças por toda parte. Lembrava bem a casa dos meus pais nesse quesito.

— Uau! — exclamou Paige diante da casa, impressionada. — Casa bonita. Como disse mesmo que se chamava o seu tal amigo?

— Christopher Harvey. — Leah a respondeu, observando a casa com animação. — É a casa dos pais dele, porém, estão viajando.

— Um filhinho de papai. — Paige zombou e não podia negar, pois, concordava com ela.

— Espere até ver a cara do filhinho de papai. — Leah não se incomodou com o comentário de Paige, pelo contrário. O anfitrião parecia agradá-la bastante.

Entramos na enorme casa, a qual tinha uma porta pivotante gigante. A entrada era digníssima de um verdadeiro palácio e ao que tudo indicava, a festa ocorria na área da piscina, do lado de fora e semi coberto. A música que chegava perto de estourar os tímpanos, ao menos pertencia a um ótimo gosto musical. Bon Jovi nunca saía de moda, na verdade, duvido que música boa saísse de moda. Adentrávamos a casa do tal Christopher, esquivando de algumas pessoas que cruzavam o nosso caminho, o que acontecia a todo instante. Estava certo, a festa se concentrava totalmente em uma pista de Dj montada próximo à piscina, lotada de corpos molhados e se chacoalhando ao ritmo da música.

Os barris de cerveja se enfileiravam em um canto perto de um coqueiro robusto em um vaso branco e cheio de pedrinhas. Esse Christopher deveria ser alguém bem popular, considerando a quantidade incontável de pessoas que se divertiam em sua festa. O sobrenome Harvey não soava estranho, então, provavelmente pertencia a uma família influente e reconhecida em Los Angeles. Essa cidade tinha disso, sobrenomes reconhecidos e aqueles grupinhos típicos de elite e em sua maioria, metidos e insuportáveis que perambulavam pela cidade como se fossem deuses ou celebridades.

— Vou pegar a bebida boa do bar particular dele, vocês querem? — Leah perguntou e soava como se tivesse uma imensa intimidade com o cara.

— Eu quero. — Paige aceitou e cumprindo a sua promessa de ser mais tolerável com Leah. Pedi a ela isso hoje cedo e a mesma concordou em "tentar". — Nesse corpinho não entra menos do que 500 dólares. — apontou para si, descontraída.

— Christopher sempre banca o próprio bar com bebidas importadas e caríssimas. — ela sorria e não poupava nenhuma oportunidade de encher a bola do anfitrião da noite. — Você quer, Tate?

Algo me dizia que não era bem ele que bancava, mas a grana dos pais.

— Hã... Quero sim, valeu. — aceitei. Cerveja de barril me lembrava muito de festas de colegiais e de repúblicas. Gostava de algo mais... adulto, por assim dizer.

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