Capítulo 25

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STACY

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STACY

O ambiente do bar do Jared, mesmo com o cheiro de álcool predominando, essência de cigarro e pessoas de todo o tipo, conseguia ser bem mais agradável do que estar no Jans. Na verdade, gostava do ambiente quando estava com Paige e Tate, e o nosso ritual de conversar com Jared e depois, procurar por uma mesa. E mesmo que nada fosse dito, obviamente percebia o cuidado de Tate em escolher uma mesa mais reservada e afastada de qualquer grupo tumultuoso, e a nossa mesa sempre acabava sendo a mesma. Afastada e próxima ao jogo de dardos na parede.

Reconhecia que meu modo de olhar para Tate havia mudado, não apenas pela nossa proximidade ontem no apartamento de Paige, mas por tudo que Tate tem sido na minha vida. Então, por mais que fosse arriscado experimentar desse sentimento, não podia prometer a mim mesma que nunca mais o faria.

— Vamos beber e jogar dardos. — Paige determinou, sentando-se na banqueta da mesa redonda. — Pronto. Programei a nossa noite.

— Gostei. — sentei-me em uma das banquetas disponíveis.

— Me parece bom. — Tate concordou com a amiga, sentando-se. — O que vai beber?

— Tequila. — ela relaxou e parecia gostar e muito de estar ali. — Me acompanha, Stacy?

— Posso tentar, mas provavelmente não vou conseguir. Você é insuperável quando se trata de bebidas. — meus dedos tamborilaram na mesa enquanto o meu rosto se apoiava em uma das mãos.

— Meu bem, sou insuperável em qualquer coisa. Aceite isso. — gabou-se sem a menor humildade.

— Você adora amaciar o próprio ego, não é? — Tate a questionou, esboçando um sorriso maçante.

— Só digo a verdade. — afirmou, altiva. — Então — saltou da banqueta. — Vou trazer as bebidas. Sue e as outras funcionárias parecem estar sobrecarregadas essa noite.

— Eu também quero. — avisou o loiro enquanto Paige já tinha dado as costas e ela apenas confirmou com um aceno desinteressado.

Tão típico de Paige...

Agora, estávamos apenas ele e eu. A sós. Apesar de gostar da sensação que me ele me provocava, me acovardei um pouco e não era audaciosa o bastante para flertar. Sei que ele estava me olhando, praticamente esbraseando a minha pele com a intensidade natural do seu ser. Fingia estar distraída e encarando o tabuleiro na parede ao mesmo tempo que meu coração ameaçava me expor ao saltar pela boca.

No entanto, escrava de uma mente masoquista, que adorava se expor a situações que não saberia lidar, olhei para ele, sendo atingida por uma tenacidade excitante do seu rosto de feições atrevidas e sarcásticas unidas a um misto de sedução e intimidação. Mordi o lábio inferior, tensionado os músculos por estar nervosa e não saber o que fazer. Tinha medo de me entregar a isso, mas o meu desejo era maior que minha covardia.

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