Emmy Allen está prestes a descobrir o que realmente significa ter sua vida virada de cabeça para baixo.
Com seus objetivos universitários claros, ela é atraída pelo enigmático Benjamin Rodwell, o bad boy que tem todas as garotas a seus pés.
Mas, qua...
Acordei pela madrugada e olhei ao meu lado constatando que Benjamin não estava ali. Onde teria ido? Nem amanheceu ainda. Saí da cama, abri a porta e olhei para o longo corredor escuro, silêncio total. Fechei a porta atrás de mim e segui devagar descendo as escadas, me apoiando no corrimão. Cheguei ao andar de baixo e avancei para a cozinha, lá também não estava. Pensei por um momento.
A casa era grande eu não tinha visto tudo. Decidi que deveria procurar um pouco mais. Cheguei perto da janela e abri a cortina, olhei o jardim, não resisti. Saí pela porta e fiquei ali contemplando as flores lindas, as árvores de pequeno porte, sentindo a grama sob meus pés descalços. Fiquei andando entre as rosas e sentindo seu perfume. Uma estátua de um homem com uma espada na mão erguida, estava no meio de tudo e achei um lindo adorno. Havia um banco, me sentei ali, arrepiei quando senti o metal frio em contato com a pele nua das pernas, havia saído apenas com a blusa que Ben me emprestou. Olhei ao redor e vi, à minha esquerda, uma luz que vinda de um cômodo externo a casa. O que seria? Tinha alguém lá, estava acesso. Fiquei em dúvida se ia ou se voltava para o quarto. Enfim, minha curiosidade me venceu, avancei para o local. Meus cabelos voavam ao vento.
Quando cheguei à porta, constatei que era Benjamin. Estava malhando numa espécie de academia particular, durante madrugada. Ele realmente não era normal, sorri. Adentrei e pisei no tatame. Ben estava de costas para mim, pendurado numa barra onde se elevava. Estava suado e com um short de malhar preto, sem camisa. Eu via quando seus músculos se flexionavam pelo esforço de se suspender acima da barra, suas costas eram lindas definidas, musculosas, seus braços pareciam ter aumentado de tamanho ou meus olhos estavam vendo coisas. Engoli em seco ante a visão dele. De repente, saltou para o chão.
ㅡ Conseguiu me achar? — Ele perguntou e se virou para mim exibindo um sorrisinho safado. Depois, foi de encontro ao saco de boxe e começou a dar socos seguidos, ficava muito sexy assim. Congelou segurando o saco. Se voltou para mim.
ㅡ Não vai falar nada? — Sorriu. Só então percebi que estava muda, que mico! Senti o rosto esquentar.
ㅡ Me desculpe, eu acordei e não te encontrei, então vim te procurar. Não aguentei a curiosidade e saí pro jardim, foi quando percebi a luz. — Expliquei sem jeito. Benjamin me avaliou.
ㅡ Não estou te repreendendo, Emmy.
— Voltou a dar socos e chutes no saco. Resolvi me sentar no tatame. E os minutos se passaram. Depois de uma eternidade, parou. Começou a correr. Parecia que não se cansava! Por fim, me deitei, sonolenta. Ele me olhou de soslaio e parou a corrida. Veio caminhando ofegante até onde eu estava.
ㅡ Assim você tira completamente a minha concentração. — Eu tinha me deitado e então a camisa subiu, revelando minha coxas e o início da minha bunda, que, claro, estava sem a calcinha. Ele ficou parado com a mão na barba, que começava a nascer, me devorando com os olhos intensos. Tentei puxar a blusa para me cobrir.
ㅡTarde demais para se cobrir, já tem toda minha atenção agora. — Eu via através do short seu desejo acumular. Passou a mão no cabelo ㅡ Estou perdido e viciado em você, aquariana. Seu cheiro é irresistível para mim. Eu chego a salivar. — Falou e já estava sem o short, arregalei os olhos, depois de toda aquela malhação, como conseguia? Se ajoelhou e separou minhas pernas, curvou sobre mim e beijou minha boca, eu senti o gosto salgado do seu suor e isso me excitou ainda mais. Separou nossos lábios. ㅡ Você é linda, e eu te quero só para mim. Você me pertence, agora. — Acariciou meu rosto e me beijou feroz, esmagando meus lábios. Então, agarrou meus cabelos e se enterrou em mim, eu gritei. ㅡ Emmy… — Sussurrou. E eu adorei o jeito como pronunciou meu nome.
ㅡBenjamin. — Falei também seu nome e ele gemeu. Intensificou o movimento. Começou a ofegar, como se tentasse se conter. Arranhei suas costas gritando seu nome e liberando meu êxtase. Ben também se liberou urrando. Esperou uns segundos e então saiu de cima de mim e me puxou pros seus braços.
ㅡ Você não se cansa? — Perguntei ofegante. Ele abriu um sorriso. ㅡDe você? Nunca vou me cansar. — Beijou minha testa. ㅡVem, vamos voltar para casa. — Ele se levantou não sei como, eu mal me aguentava, ele reparou, pois, me pegou no colo sem aviso e me carregou até o quarto. Tomamos um banho e eu dormi novamente, com Benjamin ao meu lado, alisando meus cabelos.
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