Marinette acordou às 3:30h para se arrumar e foi para o aeroporto. Às 6 estava dentro do avião rumo a Malé.
Malé é a maior cidade e capital das Maldivas . A cidade está localizada no extremo sul do Atol Kaafu . Tradicionalmente foi a ilha do Rei, onde a antiga dinastia real das Maldivas governava e onde seu palácio era localizado. Hoje é sede do governo e centro de negócios, comercial, empresarial e educativo. Tem uma população de aproximadamente 80 mil pessoas, sendo aproximadamente um terço da população do país.
Chegou ao seu destino e foi procurar Vincent, um italiano que morava na ilha já fazia uns 15 anos e conhecia Deus e o mundo lá. Ele era seu contato em Malé e era quem a levaria até o helicóptero.
Vincent:—Buongiorno signorina Marinette!
Marinette:—Bom dia, Vincent! Tudo certo para minha viagem?
Vincent:—Infelizmente não, senhorita! O Roberto, Nosso piloto sofreu um acidente de carro e não poderá levá-la até Vaadhoo...
Marinette:—Como assim, Vincent? Eu tive muito trabalho para conseguir estar aqui hoje! Sinto muito por ele, mas você não tem outro piloto disponível?
Vincent:—Infelizmente não, senhorita! Todos os nossos pilotos já estão voando com outros clientes.
Marinette:—E o que vou fazer agora? Tem outro jeito de eu chegar lá?
Vincent:—Tem sim, de barco. Mas é uma viagem muito longa e nenhum capitão se arrisca a fazê-la. A não ser...
Marinette:—A não ser quem? Eu pago, Vincent, o preço que ele pedir! Mas eu preciso estar lá hoje à noite sem falta!
Vincent:—Tudo bem, entra no carro. Vamos tentar uma coisa...
Marinette entrou no jipe de Vincent e foram em direção às docas. Chegando lá, o italiano procurou pelo barco do amigo...
Vincent:—Ali está o barco dele. Vamos ver se ele está por aqui
Chegando ao barco Vincent viu um homem de casaco saindo de lá com uma certa pressa.
Vincent:—Ei, amigo, estou procurando o Adriano...ele está?
homem:—Ele saiu para comprar alguma coisa, já deve estar voltando.
Vincent:—Ok, obrigado. É, senhorita, vamos esperar. Acho que podemos entrar e esperar lá dentro, o sol está forte hoje.
Marinette:—Ele não vai achar ruim?
Vincent:—O Adriano? Que nada...ele é um doce!
30 minutos depois o capitão do barco chega com algumas caixas, entra em seu barco e se surpreende com os 2 intrusos ali.
Adrien:—Mas que porra é essa? O que vocês dois pensam que estão fazendo dentro do meu barco?
Marinette arregalou os olhos enquanto analisava aquela figura. Achou que encontraria um velho gordinho e simpático, com quem poderia ir conversando durante toda a viagem. Sim, porque ela adorava conversar e interagir com os outros, era parte de sua personalidade. Às vezes era simpática até demais! Mas o que encontrou foi um homem alto, na casa dos 28 anos, loiro, musculoso, bonito como um semideus e extremamente grosseiro.
Marinette:—Nossa, estou vendo o quanto ele é doce...-disse virando os olhos...
Vincent:—Adriano, meu amigo, isso é jeito de falar com suas visitas?
Adrien:—Vincent! Que desprazer vê-lo aqui...veio me pagar o que me deve?
Vincent:—Calma amigo! Isso a gente resolve depois, ok?
Adrien:—Depois? Já faz 3 meses que me disse isso da última vez...e quem é essa aí?
Vincent:—Ah, essa é a senhorita Marinette Du...
Marinette:—Marinette Cheng. Muito prazer, senhor Adriano.
Adrien:—É Adrien. Esse italiano de araque nem sabe falar meu nome direito. Mas chega de enrolar, o que querem aqui? Comprar peixe é que não é...
Vincent:—A senhorita precisa chegar a Vaadhoo hoje sem falta, e achei que poderia levá-la.
Adrien:—Pegue um helicóptero, não sou taxi, não levo pessoas.
Vincent:—Sim, ela iria de helicóptero, mas Roberto sofreu um acidente e não temos outro piloto disponível.
Adrien:—Isso não é problema meu.
Marinette:—Olha senhor Adrien. Eu sou bióloga e preciso fazer uma pesquisa na praia de Vaadhoo hoje à noite, é quando a bioluminescência vai acontecer. Diga seu preço e me leve lá, simples assim.
Adrien:—Tem noção que são mais ou menos 8 horas de navegação daqui até lá? Para ir e para voltar? Por uma rota que poucos se atrevem a fazer?
Marinette:—Não estava nos meus planos ir de barco, mas é o que me resta. Não sei quando terei outra oportunidade dessa. Então...faça seu preço...tudo tem um preço...
Adrien:—Nem tudo tem preço, senhorita. Mas tudo bem, eu a levo...dois mil euros...
Marinette:—Ida e volta?
Adrien:—Dois mil por hora!
Marinette:—Isso é absurdo!
Adrien:—Também acho! Boa sorte achando outro louco que a leve assim, em cima da hora...
Marinette:—Tudo bem, eu pago.
Adrien:—Ótimo. Sairemos em uma hora. Pegue suas coisas, comida e o que mais possa precisar. Meu barco não tem serviço de quarto. Não dependa de mim pra nada. Serei o capitão, apenas isso. Levo e trago de volta, simples assim.
Marinette:—Sim senhor, capitão - disse com ironia
Vincent:—Adriano, meu amigo - cochichou perto dele - depois dessa pode me perdoar aquela "dividazinha", né?
Adrien:—Não misture as coisas, Vincent...ainda me deve...tem sorte de eu não cobrar juros.
Vincent:—Tudo bem, tudo bem...Venha, senhorita, vamos ao mercado comprar algumas coisas que vai precisar.
Os dois voltaram para o jipe e foram ao mercado. Adrien foi abastecer o barco, seria uma longa viagem. Por sorte já tinha suprimentos para uns 3 ou 4 dias e como voltariam no dia seguinte, não se preocupou em comprar mais coisas.
Uma hora depois, pontualmente, Marinette já estava de volta. Pegou suas coisas no carro e foi para o barco.
Marinette:—Onde posso colocar minhas coisas?
Adrien:—Onde você quiser, menos na minha cabine. E não deixe muito perto da beirada, com as ondas fortes algo pode cair no mar e eu não vou parar pra pegar.
Marinette:—Sim, senhor Adrien.
Adrien:—É capitão. Só.
Marinette:—Sim, "capitão".
Mari colocou suas coisas do lado de fora da cabine. Pendurou suas mochilas em dois ganchos que tinham ali.
Adrien:—Pronta para zarpar? Vai ser uma longa viagem...você não enjoa, né? Se vomitar na Ladybug vai limpar...-disse com um sorrisinho debochado
Marinette:—Ladybug? Nome estranho para um barco...Bem, eu nunca enjoei, não vai ser hoje que isso vai acontecer.
Adrien:—Assim espero. Bom, chega de papo, vamos embora.
Adrien deu a partida no motor. Já tinha soltado as cordas do pier e partiram rumo a Vaadhoo.
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Oi, diário
RomansaMarinette precisa provar para si mesma e para seu pai que não era apenas a herdeira de um império, mas não imaginava ficar presa a alguém que mal conhecia por tanto tempo...