Seu melhor pesadelo...

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  Geeente, chegando no final do ano, e eu ainda não consegui terminar a poha da história, mas tá acabando, eu prometo, até lá, eu vou deixar vcs com esse capítulo aqui, vamos ver o quão rápido a merda acerta o ventilador, inclusive, obrigado a todos pelos mais de Cem votos e quase Mil leituras, com isso, sei que meu ano vai acabar melhor do que eu esperava.

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  Rigby estava andando pelo acostamento da estrada aparentemente sem fim, ele não tinha rumo, ele andava, acompanhado apenas por aquele sentimento, um que ele já sentiu antes, o de não estar sozinho, de ser observado, mesmo que ao seu redor ninguém pudesse ser visto, o sentimento aumentava a cada passo que ele dava, até que se tornasse insuportável, até que ele não pudesse mais se forçar a seguir aquele caminho sem fim, o garoto então se escorou sobre suas próprias pernas, suando e sentindo-se sem forças, ficou claro para ele que o que quer que estivesse junto com ele não estava apenas o olhando, estava o drenando, tomando suas forças vitais, ele sabia que não conseguiria dar mais um passo, não conseguia ao menos ficar de pé.

  Ele só conseguiu levantar sua cabeça quando percebeu uma luz vermelha vinda de longe, era tão fraca e distante, mas ainda estava lá, e trazia consigo uma sensação grotesca, algo que o paralisou por completo, a luz então começou a brilhar cada vez mais forte, e com o brilho vieram as sensações diversas, além daquelas com as quais ele já estava familiar, ele se sentiu fraco, a ponto de cair no chão sem conseguir aquentar seu próprio peso, além da sensação de ser observado, não como antes, aquilo estava lá, bem a sua frente, e as vozes, seus tímpanos eram açoitados pelas vozes que gritavam amargamente suas lamentações, logo, vieram as doenças, era como se todas as doenças conhecidas pelo homem tivessem o atacado ao mesmo tempo, ele se sentia queimando.

  Sem mais forças, Rigby deitou no chão com sua barriga para cima, não ousando se mover novamente com medo de que o menor dos movimentos pudesse desencadear outra sequencia dolorosa como a anterior, as vozes ainda lamentavam, mas em baixo tom, seus olhos estavam marejados, ele não conseguia enxergar direito enquanto chorava silenciosamente, a luz vermelha ainda brilhava forte, e daquela direção foi que saiu, uma forma negra e magra aproximando-se dele, não havia dúvida, aquilo era o que o observava, era aquela coisa que o estava o observando todo esse tempo? O que era aquela coisa? Infelizmente devido a sua visão que ainda estava embaçada, Rigby não foi capaz de discernir mais que a forma física daquilo, principalmente, quando "aquilo" começou a esticar seu braço, vagarosamente, em direção ao seu rosto.

  Rigby acordou com um pulo enquanto gritava, inevitavelmente acordando Mordecai também, logo o pequeno se sentou na cama com sua mão no coração, Mordecai entendeu o que tinha acontecido e abraçou seu pequeno enquanto dizia palavras como "já passou" e "foi só um pesadelo", uma vez que Rigby conseguiu finalmente se acalmar Mordecai colocou seu rosto no pescoço do seu pequeno, e lentamente o fez deitar na cama de volta.

  — Você... quer falar sobre isso? — Mordecai disse enquanto puxava Rigby para mais perto.

  — Não... tá.. tá tudo bem... desculpa por ter te acordado assim — O pequeno respondeu virando seu corpo para o de Mordecai e aceitando o abraço. 

  — Tudo bem então amor... boa noite — Mordecai respondeu abraçando seu pequeno e voltando a dormir.

  Cerca de seis da manhã, de uma segunda feira, Mordecai e Rigby estavam acordando e se arrumando para o dia rotineiro que tinham pela frente, em seu caminho até a escola, ambos decidiram passar em uma barraquinha de café que ficava próxima a frente do pavilhão em que os dois estudavam, mesmo que aquele café servido não fosse não bom quanto o da cidade aos olhos de Rigby, ou nem se comparasse ao café do namorado aos olhos de Mordecai, no entanto, era o que teriam para aquela hora, logo que pagaram, os dois entraram para a sala, para encontrar Carla, tomando Coca-Cola a base de cafeína e Mateo com um suco de polpa, enquanto Carla não recusava refrigerante em momento algum - em que não houvesse cerveja disponível - Mateo preferia tomar sucos naturais ao invés de tomar algo tão açucarado tão cedo, logo, Mordecai e Rigby tomaram suas carteiras e se sentaram.

Até aonde vai o amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora