Se o céu não estivesse ali, Maya não estaria completa. A vida não teria sentido. Nem mesmo o amor existiria. A vaga lembrança de se deitar sobre a grama com sua mãe, depois de correrem alegremente pelo jardim, e observar o céu que a encantou mais que as peônias do lugar. Naquele dia, Maya quis desesperadamente ver uma estrela cadente. Em comparação com a memória, muitas coisas mudaram. Ela não é mais uma criança, sua mãe não está mais presente, o jardim e suas flores preferidas foram tomados por um arranha-céu impecável. E a felicidade não percorre mais seu corpo inteiro, provocando som de risadas engraçadas. Ainda espera a estrela cadente passar, aguardando poder fazer o pedido que nem ela mesma consegue recordar. Continua olhando para o mesmo céu, tentando encontrar forças nele. E de tanto tentar, nos sonhos, acabará achando sua fonte de energias. Sua inspiração em meio às nuvens, tão próxima e ainda assim tão distante dos pontos brilhantes. Essa inspiração terá nome, um par de olhos castanhos e um sorriso com caninos afiados capazes de derreter o Alaska. Ele será a coisa mais magnífica que seus olhos irão ver. Maya encontrará sua estrela em forma de gente e, nem querendo mais saber de seu antigo desejo, irá pedir para tê-lo em sua vida de todas as formas possíveis. "Entre uma infinidade de estrelas, uma olhou para mim. Entre uma multidão de pessoas, eu olhei para aquela estrela. Você, uma pessoa tão calorosa, e eu, uma tão terna. Onde, quando e como nós dois... nos encontraremos de novo?" - Encounter