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Estou cansada de fugir

Correndo atrás das luzes piscantes

Estas noites longas não significam nada

Então, eu só quero me desculpar

Sinto muito, sinto tanto

Sinto muito, yeah

Eu estou nos braços de Katie enquanto tomo uma xícara quente de café

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Eu estou nos braços de Katie enquanto tomo uma xícara quente de café. Clarissa está no auge da roupa de "vadia" que a mulher ao meu lado insiste em nomear assim, pois a loura traja somente uma minissaia, botas e uma blusa que... Por Deus, isso nem deveria ser chamado de blusa.

Irina está discutindo alguma coisa muito séria com Nathan do lado de fora do escritório, tanto que Dario sai do local para intervir e eu vejo Benjamin coçando a cabeça vezes o suficiente para saber que ele está incomodado.

— Quando acharmos esse Jacob... — Clary começa analisando suas unhas. — Eu mesma darei uma baita surra nele.

— Não piore tudo — Ben pede a ela. — Olha o estado de Jennifer, não faça comentários como esses.

— Está tudo bem — afirmo com um sussurro e Katie beija a minha testa agora. — Deixa-a falar o que quiser, me diverte.

— Eu darei uma surra nele por esse seu sonho — Clary continua e Catherine solta uma risadinha. — Em seguida, eu darei uma surra pela discussão que está havendo lá fora e, depois que ele melhorar dessa, eu darei uma surra nele por ter me tirado de uma missão.

— Ele sumiu no mapa — Benjamin comenta. — O procurei de todas as formas que pude, mas... Ele sumiu. Parece que virou pó.

— Ele é Capucci. Isso significa que ele sabe quando há algo de errado e sabe como se esconder disso... — a morena o defende ao meu lado no instante que a porta é arrombada e eu vejo Irina quase soltar fogo pelo nariz.

— Nós estamos a deriva — Nathan anuncia fazendo Clarissa soltar uma risada disfarçada de tosse. — Não sabemos qual atitude tomar sem colocar alguém em risco.

— Eu posso procurar por ele — afirmo como se eu não tivesse o escutado e, talvez não o tenha, já que em minha mente está rodando as palavras de Benjamin. — Eu sou boa nisso desde... Sempre.

— Jennifer — meu irmão busca os olhos de Irina.

— É a dislexia dela — Benjamin me defende. — Ela não consegue focar muito em outras coisas, somente no que ela quer.

— Eu só quero ajudar a acha-lo e eu tenho esse direito — começo deixando minha xícara de lado. — Fui eu que fui trocada na maternidade por ele, fui eu quem sonhou com ele e eu sou vítima de tudo assim como ele. Jacob não deve estar com raiva ou algo assim, ele está com medo. E, provavelmente, ele tem pessoas que ama e quer protege-las. Vocês devem pensar assim também, não somente em seus narizes.

PINK (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora