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Este mundo pode te machucar

Te corta profundamente e deixa uma cicatriz

As coisas desmoronam

Mas nada se parte como um coração

E nada se parte como um coração

— Você se sente bem? — Dario me assusta ao surgir de repente ao meu lado

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— Você se sente bem? — Dario me assusta ao surgir de repente ao meu lado. — Estou falando com você, porra.

— Eu me sinto ótimo... Se você está falando do braço — lanço uma olhadela ao curativo que há no local e Dario bufa em resposta, deixando seu corpo pesado cair ao meu lado no hall de entrada.

— Estou falando dela — murmura e é a minha vez de bufar. — Não está feliz? Você a trouxe de volta. Ela está aqui, com a família e viva, o mais importante.

— Ela não queria vir, Dario. E eu sei que quando ela perceber que foi obrigada a vir, de certa forma, sumirá novamente — desabafo. — Ela deixou bem claro que o lugar dela era na França, Dare. Muito claro.

— J.J saiu daqui porque fugia da realidade na qual ela estava, Benjamin. Então, ela achava que quando voltasse, tudo estaria da mesma forma — eu movo meus olhos para ela e a encontro sentada, com Aric no meio das suas pernas e Katie do outro lado, implicando com o garoto. — Deixa-a se adaptar, dê um espaço para ela, deixa os neurônios dela se acostumarem com a nova realidade. Depois disso, você dá outra sentença.

— Ela quem deu a última.

— E você aceitou, mas agora tudo mudou. J.J está numa posição vulnerável e a vulnerabilidade nos faz pensar e reconhecer outras coisas, portanto tenha paciência. Você sempre foi um homem paciente.

— Não existe paciência quando o assunto é ela, vocês todos sabem disso — murmuro emburrado.

— Mas agora terá de haver, Benjamin. Esse é o meu conselho — finaliza se colocando de pé e se afastando.

Como ele pode me pedir paciência nessa situação? Como pode me pedir calma se em todos os momentos nos quais eu olho J.J, eu quero toma-la para mim?

"— Ben... — ela começa a sussurra e eu apenas grudo nossos lábios novamente, sentindo seu corpo relaxar em cima do meu novamente. — Benjamin... Eu tenho que ir...

— Não, nós estamos em casa. Você não tem que ir pra lugar nenhum — sussurro contra seus lábios e sinto um sorriso seu crescer, então abro os olhos para vê-lo melhor. — Nem mais dez minutos?

— Parecemos dois adolescentes namorando escondido — afirma e eu bufo deixando meu corpo cair no colchão atrás mim e ganhando a visão de Jennifer completamente bagunçada devido aos beijos. — Mas eu realmente preciso ir.

PINK (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora