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Não é nada que nós tínhamos planejado

Meio que te faz pensar

Que é o destino (é o destino)

É incrível como as pessoas percebem quem é um sujeito estranho e quem não é, por isso — desde que desci do carro — coloquei o distintivo no pescoço e tampouco me importo se Jacob Capucci virará o inferno ao saber que um policial o procura, até por...

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É incrível como as pessoas percebem quem é um sujeito estranho e quem não é, por isso — desde que desci do carro — coloquei o distintivo no pescoço e tampouco me importo se Jacob Capucci virará o inferno ao saber que um policial o procura, até porque é o que eu quero.

Quero que ele venha.

— Bom dia, a senhora viu algum sujeito alto, olhos azuis e musculoso circulando por aqui? — pergunto assim que uma mulher de meia idade abre a porta de sua casa após eu apertar a campainha.

— Se você tivesse olhos azuis, eu diria que você — ela responde mal humorada. — Meus amigos me ligaram. Eles me avisaram que havia um tira andando pela ilha em busca de alguém.

— É mesmo? — enrugo a testa, impaciente com pessoas de cidades pequenas. — Disseram que eu era bonito?

— Nós não gostamos de tiras.

— Terão que aprender a gostar — respondo. — Porque se eu não agir como policial, irei agir como ladrão... E posso te garantir que vocês não vão gostar.

— Isso é uma ameaça, mocinho?

— A senhora pode entender como quiser. Muito obrigado pela atenção — começo a me afastar e ela diz algo em alguma língua estranha, o que não me assusta.

Já fui amaldiçoado de todas as formas que alguém pode imaginar, então não me importo com mais uma.

— Ei! Bom dia! — alguém grita e eu olho de relance para trás, encontrando um sujeito magricelo e acenando em minha direção.

— Bom dia — murmuro mal humorado e quase desistindo de continuar com isso sozinho, com o questionamento interno de quão bem sucedido Nathan está indo.

Ou as garotas.

Porra, se algo acontecer com Jennifer...

— Você é...?

— Você que me chamou — resmungo.

Será que esse mal humor é o resultado de ter saído sem nem ao menos ouvir a voz de J.J?

— Você é britânico? Tem o sotaque de Londres — eu arqueio as duas sobrancelhas e permaneço o encarando. — Que isso, cara... Relaxe, eu estou aqui pra te ajudar.

— Você está atrasando o meu trabalho — é tudo que eu digo.

— Você não vai encontrar esse sujeito por aqui. As pessoas dessa cidade são pouco receptivas e qualquer estranho é rejeitado.

PINK (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora