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Mas eu ainda voltaria

Se eu pudesse fazer tudo isso de novo, eu voaria

Certas coisas nós não conseguimos controlar, tampouco quando se tratam de emoções

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Certas coisas nós não conseguimos controlar, tampouco quando se tratam de emoções.

Eu nunca consegui controlar nada sobre mim quando o assunto era Benjamin Price.

Minhas palavras, minhas ações, até mesmo minha respiração, mudam quando eu estou próxima desse sujeito.

Na noite em que nos encontramos foi assim e tem sido desde então. Quando eu estava na França e alguém citava "amor da vida" ou algo sobre relacionamentos, minha mente traidora me remetia imediatamente ao Benjamin e a tudo que ele me proporcionou.

Mesmo que doía lembrar dele, eu sempre acabava lembrando.

Logo, quando ele veio atrás de mim disposto a ter tudo de volta, completamente arrependido, eu não vi outra saída se não me desorientar absurdamente e ceder a tudo.

O sentimento que tenho por ele é maior que qualquer medo ou mágoa do passado.

— Jen... — Benjamin interrompe nossos beijos e eu me afasto para olhá-lo nos olhos. — Jennifer, você está bem? Isso é a ausência do seu remédio?

— Você insiste que eu lhe dê uma chance, mas quando eu lhe dou, você a joga fora? — bufo em seu colo e sinto seus dedos apertarem meus quadris.

— Eu não estou jogando nada for aqui — murmura, porém com uma autoridade que faz com que minha pele se arrepie por inteira. — Porém, Jennifer Lynch, após isso... Eu não sairei do seu pé. Ir para Paris atrás de você será pouco.

— Eu acho que estou disposta a aceitar isso — arqueio as sobrancelhas, sentindo uma súbita coragem me invadir e Benjamin se levanta comigo em seu colo, deixando meu corpo deslizar sobre o seu até que meus pés encostem no chão.

— Quando nós voltarmos... — ele começa e eu o flagro engolindo em seco. — Você casa comigo?

— Benjamin?! — exclamo dando um passo para trás de susto e sua mão espalmada em minha cintura impede a ação de ser completamente realizada. — Você enlouqueceu?

— Eu não quero perder mais tempo, eu não quero ficar longe de você. Não precisamos ter filhos agora, não precisamos... Eu só preciso ter você, Jen. Eu preciso ter a certeza que você não vai fugir de novo.

— E se eu quiser... Não sei... Me mudar novamente?

— Nós estaremos casados, eu irei com você — um sorriso involuntário surge no meu rosto e ganho outro no dele imediatamente. — Você é preciosa demais, Jennifer.

— Vamos dormir — entrelaço meus dedos no seu e o guio até onde eu sei ir, esquecendo completamente o caminho do meu quarto nesse hotel e permitindo que Ben me mostre o resto.

PINK (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora