■ 16 ■

4K 671 76
                                    

É óbvio que você foi feito para mim

Cada pedaço de você se encaixa perfeitamente em mim

Cada segundo, cada pensamento

Estou entregue profundamente

Ben se foi há algumas horas e o que me resta é pegar meu aparelho celular, colocar em um jogo e deixar que meus dedos ditem as regras da noite

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ben se foi há algumas horas e o que me resta é pegar meu aparelho celular, colocar em um jogo e deixar que meus dedos ditem as regras da noite.

Bom, isso se eles não fossem interrompidos por Clarissa.

— MANINHA MAIS LINDA! — Clary grita. — O que está fazendo?

— Estou jogando e, inclusive, você está me atrapalhando — murmuro mal humorada e a loura solta uma gargalhada.

— Que sem graça, onde está Benjamin?

— Ele foi na casa dele, arrumar algumas coisas e só voltará amanhã antes da viagem — explico.

— Se arrume, nós iremos sair.

— Clary, eu estou proibida de sair — reviro os olhos. — Lembra da situação que eu vivi na França?

— Deixe de ser enjoada, J.J! — exclama rindo e eu apenas arqueio as sobrancelhas. — Qual é!

— Não vou, Clary. Se divirta e tenha ciência do seu horário.

— Céus, você e Irina disputam o grau de chatice?! — grita antes de eu desligar, retornando para o meu jogo.

Eu bufo com a ideia de que minha irmã não tem nada na cabeça e volto para o meu jogo, sendo atrapalhada novamente por uma chamada de voz de Benjamin.

— O que diabos tem de errado na cabeça de vocês?!! — esbravejo.

— Você está bem? — pergunta do outro lado e eu consigo ouvir o tom zombeteiro da sua voz, o que me faz abrir um sorriso. — Talvez te deixar sozinha não tenha sido mesmo uma boa ideia.

— Eu estou jogando no telefone e você já é a segunda pessoa que me atrapalha — murmuro ouvindo sua risada do outro lado.

— Me perdoe, alteza, eu só queria perguntar se você prefere comida japonesa ou...

— Italiana — o interrompo. — Eu comia muita comida japonesa na França e não suporto o cheiro mais.

— Ok. Deseja mais alguma coisa?

— Por quê?

— Eu estou comprando comida pra você, não é óbvio? — rebate.

— Você não ia organizar suas coisas para a viagem amanhã? — questiono confusa.

— Eu não quero deixar você sozinha, Jen — murmura. — Já estou me sentindo culpado por deixa-la durante esse pouco tempo sozinha, por isso eu quero... Encontrar uma desculpa esfarrapada para ir aí.

PINK (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora