Eterno Talvez ~ Aidan Gallagher

Não brinca comigo garota

Eu estava estressada já com a forma com que ele está me tratando.

- Vai tomar no seu cu, acha mesmo que eu tinha intensão de estragar sua rapidinha porra? Não sei por que está com tanta raiva de mim, fica me tratando feito lixo só por que feri seu ego inflado? - Cuspi as palavras na sua cara, enquanto me aproximava apontando o dedo na sua cara.

Ele agarrou a minha mão rapidamente a colacando para baixo e me puxou.

- Não aponta o dedo na minha cara, ta me ouvindo - Via puro ódio em seus olhos vermelhos, com certeza ele tinha se drogado.

- O que foi que te deixou tão estressado em? - Eu fala sem medo algum, estava pondo para fora o que não tinha coragem de falar sóbria - Tudo isso por que viu outro cara me tocar é? Por que parece isso - O desafiei.

- Não brinca comigo garota, você se acha, e ainda faz a santa. Falou que eu sou fraco com você e que nunca me beijou, mas adora retribuir. Aliás, eu teria te comido se não fosse a Millie - Ela sorri fraco - Você morre de desejo por mim garota, se enxerga. Eu nunca teria nada com você além de uma foda. NA-DA - Aquilo tinha me machucado.

Ele estava muito próximo de mim, então resolvi fazer um teste. Assim que ele soltou minha mão, passei a ponta dos meus dedos em sua boca, pescoço e colo. Ele me olhava sem entender.

- Mas você não acha que hoje poderiamos aproveitar e termos nossa primeira foda em? Primeira e última se quiser, mas acho que não vai querer parar mais depois de me experimentar.

Falei perto do seu ouvido e depois me afastei um pouco de sua boca para ver se ele se aproximava. Dito e feito ele veio até minha boca lentamente, mas quanto ele ia encostar, eu puxei os cabelos de sua nuca o fazendo olhar para mim.

- Eu acho que é você quem morre de desejo por mim - Rocei meus lábios nos seus - Não resisti né? - Após isso, olhei em seus olhos e sorri vitoriosa.

Me virei de costas e quando sai andando senti meu braço sendo puxado. Bati com tudo no peito de Aidan e olhei para o mesmo assustada, até por que meu braço chegava a doer.

- Entenda, eu não resisto a qualquer mulher que vem se esfregando em mim. Não se preste ao papel que acabou de encenar, parecia uma piranha - Seus olhos vermelhos me davam medo.

- Me solta, meu braço está doendo - Falei com vontade de chorar.

- Então, não provoca - Ele sorri fraco e a soltei - Tem jeitos melhores de chamar atenção - Meu sangue ferveu.

- Tem jeitos melhores de se afirmar que não é doido por mim, não precisa bancar o machão babaca - Sua feição ficou séria e eu sai de lá sem olhar para trás.

Sai correndo no meio daquela multidão e fui para frente da casa. Quando cheguei lá começei a chorar muito, acho que nunca senti uma dor tão forte no peito. Fui andando para casa enquanto chorava e ligava para o meu irmão.

Ligação on

Nicolas, vem me buscar aqui na esquina da casa de Finn, por favor vem rápido - Falei soluçando.

Aconteceu aluma coisa s/n? São onze horas ainda.

Nada demais, só não quero mais ficar na festa. Me busca e não conta a mamãe que eu estou chorando.

Ok, já estou indo. Digo a ela que você tá com medo de vir sozinha a noite e tá cansada. Tabom ?

Tá, só vem logo, obrigada.