BrunnaBufei irritada assim que Ludmilla saiu da minha sala. Como ela pode fazer isso!? Nós nos beijamos, admitimos que sentimos algo uma pela outra, fizemos sexo - de novo e de novo - e ela simplesmente acoberta um crime? Como se fosse algo normal e algo certo?
Por que sempre temos essa mania de achar que pessoas podem mudar por nós?- Acho que você pegou pesado com ela - Paty comentou, entrando novamente na sala - Eu consegui ouvir seus gritos.
- O que você queria, Patrícia? Ela sabia que a galeria seria assaltada - retruquei - Aliás, Dan e Will não abriram a boca, mas realmente, a líder foi Cristal.
- Ludmilla contou? - questionou confusa e incrédula.
- Não intencionalmente, deixou escapar que "Crustal" - fiz aspas com meus dedos, um pouco irônica - A chamou para ajudar no assalto, porém ela recusou.
- Ponto para ela - murmurou e eu revirei os olhos - Por que está tão irritada!? Todas nós sabemos como Ludmilla é, pelo menos ela não ajudou, apenas não dedurou uma antiga amiga.
- Amiga!? Elas dividiram uma cela na prisão, não fizeram um pacto! - exclamei irritada.
- Brunna, me diz que não está assim, porque...
- Nós estamos, meio que, ficando - murmurei, sentindo minhas bochechas esquentaram.
- O quê!? Como assim? Ah, meu Deus, Emilly vai surtar - disse incrédula - Explique-se.
- Eu gosto daquela idiota, Paty - sussurrei, me sentando na ponta da mesa, suspirando - Eu realmente gosto, e ela também, então, estamos deixando levar.
- Por acaso deixando levar, você quer dizer, transalndo sem parar? -perguntou divertida, me deixando ainda mais vermelha.
- Ei, o que houve? A Ludmilla saiu daqui como um furacão - Emilly disse, entrando na sala, com o cenho franzido.
- Ela e Brunna brigaram - contou.
- Brigaram? - perguntou confusa.
- É, ela e Brunna estão 'ficando' - Paty me dedurou o que me fez fuzila-la com o olhar.
- Como é que é!? - praticamente gritou.
- Ah não façam isso, as duas já sabiam que eu estava meio confusa sobre ela, e é, eu gosto dela, eu disse à vocês duas que conversamos, vocês até a interrogaram! - lembrei, vendo as duas reviraram os olhos.
- Nós sabíamos que a Oliveira gosta de você, e que você meio que gosta dela, mas não sabíamos que estavam tendo um relacionamento - Emilly retrucou me fazendo rolar os olhos.
- Não é um relacionamento, nós apenas nos beijamos as vezes, bem, hm...
- Transam bastante e têm ciúmes uma da outra, pra mim isso é um relacionamento - Paty disse risonha, me deixando corada.
- Por que brigaram? - Emilly questionou.
- O roubo que você me ligou de manhã, me avisando e que Paty me trouxe os dados, Ludmilla sabia, foi no dia do nosso primeiro encontro por assim dizer, ela fez com que não fôssemos à avenida naquele dia, pra acobertar a antiga colega de cela - expliquei, vendo o olhar incrédulo de Emilly.
- Como ela pode não te contar? - disse surpresa.
- Ah vocês duas, parem com isso! ludmilla é um amor de pessoa, mas sempre fez péssimas escolhas, nós sabemos disso, e eu aposto que ela não pensou nas consequências - Paty disse séria - Tenho quase certeza que Christina Constanza a chamou para o roubo, e ela apenas disse não, nem deve ter passado pela cabeça dela contar, porque ela não é uma agente da lei como nós, ela não pensa como nós.
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Entre a lei e o amor
AcciónComo decidir o que é certo sendo que o errado sempre foi o certo. Você seria capaz de mudar por amor? Ludmilla tinha apenas uma escolha.